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Justiça Eleitoral

Marçal anuncia candidatura à Presidência em 2026, mesmo com possível inelegibilidade

Há ações contra o autodenominado ex-coach por cortes de vídeo nas redes sociais, captação de recursos e venda de apoio

Então candidato a prefeito de São Paulo, Pablo Marçal (PRTB) faz caminhada na favela do Jaguaré, na zona oeste de SP -Foto: Bruno Santos

O influenciador Pablo Marçal (PRTB) anunciou que pretende disputar a Presidência da República nas eleições de 2026. Para isso, porém, precisa se livrar das ações das quais é alvo na Justiça Eleitoral e que podem torná-lo inelegível.

Em nota divulgada por sua assessoria, Marçal disse: “Serei candidato a presidente pelo PRTB em 2026. O empreendedorismo é a chave para libertar o nosso povo e fomentar o desenvolvimento econômico”, afirmou Marçal.

Ainda de acordo com a assessoria, o Partido Renovador Trabalhista Brasileiro (PRTB) passará a se chamar
“Brasileiro”.

Na Justiça Eleitoral, há ações contra o autodenominado ex-coach por cortes de vídeo nas redes sociais, captação de recursos, venda de apoio e até participação no 7 de Setembro.

Um processo a respeito de desconto em cursos do empresário e outro sobre doações de pessoas com perfis socioeconômicos incompatíveis com os valores doados foram arquivados, mas os demais casos continuam pendentes de julgamento.

Pablo Marçal nas eleições de 2024
Pablo Marçal nas eleições de 2024

Algumas das ações, contudo, já tiveram julgado o pedido liminar (de antecipação dos efeitos da decisão). A principal delas, apresentada pelo PSB de Tabata Amaral, adversária de Marçal nas eleições, resultou na suspensão dos perfis do então candidato na campanha.

A divulgação pelo influenciador de laudo falso contra Boulos na tentativa de associá-lo ao uso de drogas às vésperas do primeiro turno não é objeto de nenhuma aije em particular, mas a Polícia Federal já indiciou Marçal pelo episódio.

Diferentemente de outras classes processuais, em que se observa uma atuação mais célere da Justiça Eleitoral, a ação de investigação judicial eleitoral tem um rito mais lento em razão da fase de instrução e pode demorar meses até ser julgada. Não há prazo para a apreciação.

*Com informações da Folha de S.Paulo

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