Caso as eleições fossem realizadas hoje, o presidente Lula (PT) e o cantor sertanejo Gusttavo Lima (Sem partido) disputariam o segundo turno para a Presidência da República, segundo pesquisa da Simplex Consultoria. O pleito está previsto para ocorrer no dia 4 outubro de 2026.
O levantamento mostrou que o artista sertanejo, conhecido como “Embaixador”, tem 20,7% das preferências, ficando atrás apenas do presidente Lula (PT), que lidera com 33,7% do eleitorado.
Na sequência, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), aparece com 16,1%, tecnicamente empatado com Gusttavo Lima.
O ex-candidato à Prefeitura de São Paulo e influencer Pablo Marçal (PRTB) registra 8,4%. Além disso, 21,1% dos entrevistados declararam voto em branco ou nulo, ou se mostraram indecisos.
A pesquisa realizada nos dias 3 e 4 de janeiro, por meio de entrevistas automáticas telefônicas com 1.000 pessoas, abrangendo todo o território brasileiro.
A margem de erro é de 3,1 pontos percentuais, para mais ou para menos, e o nível de confiança é de 95%. O desempenho de Gusttavo Lima, sem histórico político, chama a atenção, refletindo um interesse crescente por figuras fora da política tradicional.
Reunião com Lula
Após declarar intenção de concorrer a Presidência, o cantor chegou a afirmar a intenção de se reunir com o presidente Lula e o ex-presidente Jair Bolsonaro como estratégia de campanha para 2026. Segundo informação do jornalista Leo Dias, que entrevistou o cantor nesta terça-feira (7).
“Ele disse que quer unir o Brasil nos próximos meses e quer conversar com pessoas que pensam diferente dele, como o presidente Lula. Segundo Gusttavo Lima, ele se encontrará tanto com Lula quanto com Bolsonaro”, afirmou Dias no programa Fofocalizando, do SBT.
Além disso, o cantor teria dito que o desejo de concorrer à Presidência veio de sua internação ao final do ano passado.
“Ele disse que ali pensou nos marcos que já tinha alcançado, mas sentiu a necessidade de retribuir a quem deu tudo isso a ele: ao povo brasileiro”, disse Dias.
Segundo o jornalista, o artista considera realizar dois shows por mês caso seja eleito, que funcionariam como uma espécie de dias de folga. O cantor, hoje sem partido, reafirma estar ligado à direita brasileira.
*Com informações dos sites Folha de SP e CBN Recife
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