Gleiber Stanley Ferreira da Mota, de 31 anos, integrante da facção criminosa Comboio do Cão, foi preso por agredir a companheira. O crime ocorreu em setembro de 2024, em Ceilândia, Distrito Federal, quando Gleiber manteve a vítima em cárcere privado, torturou-a e raspou seus cabelos. A prisão foi realizada na quarta-feira (8) no distrito de Santo Antônio do Descoberto, na divisa entre Goiás e o Distrito Federal.
A operação que culminou na captura do suspeito foi fruto de uma colaboração entre a CPE e a Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam) da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF). Gleiber estava foragido e tinha um mandado de prisão expedido pela Justiça devido à gravidade dos crimes atribuídos a ele.
Relatos da Vítima e Investigação
Segundo a delegada-chefe da Deam, Mariana Almeida, a vítima procurou a delegacia após os atos de violência, detalhando a “noite de terror” que viveu. Ela relatou ter sido agredida fisicamente, mantida em cárcere privado e humilhada enquanto o suspeito raspava seus cabelos como forma de intensificar o sofrimento. Esses relatos impulsionaram as investigações e levaram à emissão do mandado de prisão.
Mariana Almeida destacou a gravidade do caso, enfatizando que a participação de Gleiber em uma facção criminosa aumentava o risco à integridade da vítima. “Crimes como esse reforçam a importância de respostas rápidas e eficazes para proteger mulheres em situações de violência doméstica e coibir práticas abusivas”, declarou.
Ação Policial
A prisão de Gleiber foi considerada um marco no combate à violência contra a mulher e na luta contra o crime organizado. A ação integrada entre a PMGO e a PCDF demonstra o compromisso das forças de segurança em lidar com casos de violência de forma incisiva e coordenada.
O suspeito agora aguarda julgamento e responderá por tortura, cárcere privado e outros crimes relacionados. As autoridades reforçaram o compromisso de garantir a segurança da vítima e de outras mulheres em situações semelhantes.
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