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Dados

Produção industrial do Amazonas interrompe ciclo negativo e apresenta resultado positivo

Na comparação com novembro de 2023, o avanço foi de 13,5% no estado

Foto: CNI

Em novembro de 2024, a produção industrial no Amazonas variou 2,7%, ficando 2,1 pontos percentuais (p. p.) acima do resultado nacional (-0,6%).

Na comparação com novembro de 2023, o avanço foi de 13,5% no estado. Já a variação acumulada no ano foi de 3% e a acumulada em 12 meses ficou em 2,7%. Os dados são da Pesquisa Industrial Mensal: Produção Física Regional (PIM-PF Regional), divulgada hoje (14), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Comparação mês-mês anterior

Após três resultados negativos consecutivos, o desempenho da indústria do Amazonas (2,7%), em novembro, foi o segundo melhor dos últimos seis meses de 2024. O primeiro foi em julho, quando a indústria do estado alcançou variação de 6,1%. No total, no segundo semestre de 2024, o Amazonas teve variação de 4,3%, superando o segundo semestre de 2023.

No país, em novembro de 2024, houve queda em nove dos estados investigados pela PIM-PF e apenas quatro estados obtiveram resultado positivo.

O Amazonas, com 2,7%, ficou na segunda posição entre as Unidades da Federação. A liderança foi do Pará (4,4%) e o menor desempenho da indústria ficou com o Espírito Santo (-7,2%).

Comparação interanual

Na comparação com novembro de 2023, 10 Unidades da Federação ficaram com resultados positivos. O Amazonas ficou na quarta posição, com 13,5%, e os estados com os melhores resultados foram Pará (17,7%), Mato Grosso (15,2%) e Pernambuco (15,1%). Já os menores resultados ficaram com Espírito Santo (-11,7%), Rio de Janeiro (-8,3%) e Maranhão (-4,8%).

Acumulado do Ano

No acumulado do ano, o Amazonas (3%) ficou na 12ª posição. Rio Grande do Norte (10,6%), Ceará (8,3%) e Santa Catarina (7,3%) ficaram com os maiores valores. Já Espírito Santo (-0,8%), Rio Grande do Sul (0,3%) e Rio de Janeiro (0,6%) tiveram os menores resultados.

Acumulado em 12 meses

No acumulado em 12 meses, o Amazonas ficou na 14ª posição dentre as Unidades da Federação investigadas, com 2,7%. A liderança foi do Rio Grande do Norte (11,8%), Ceará (8,1%) e Santa Catarina (7%). Já Rio Grande do Sul (-0,4%), Rio de Janeiro (1%) e Espírito Santo (1,4%) ficaram com os menores desempenhos na indústria.

Seções Industriais

Entre as seções e atividades industriais do estado, na comparação interanual, o segmento de fabricação de máquinas, aparelhos e materiais elétricos teve a variação mais expressiva (72,8%), seguido pela fabricação de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (64%) e pela fabricação de produtos diversos (63,8%).

Na variação acumulada no ano, na indústria do Amazonas, o melhor desempenho ficou com a atividade de fabricação de máquinas e equipamentos (38,1%), seguida pela fabricação de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (23,5%) e pela fabricação de produtos diversos (12,5%). Já na variação acumulada em 12 meses, os melhores resultados, no estado, foram da fabricação de máquinas e equipamentos (33,5%), seguida pela fabricação de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (20,4%) e pela fabricação de produtos diversos (11,7%).

Média móvel

A média móvel trimestral em novembro, de -0,2%, caiu 1,6 ponto percentual em relação à média de outubro, quando ficou em -1,8%.

Mais sobre a Pesquisa Industrial Mensal Regional

A PIM Regional produz, desde a década de 1970, indicadores de curto prazo relativos ao comportamento do produto real das indústrias extrativas e de transformação. Traz, mensalmente, índices para 17 Unidades da Federação cuja participação é de, no mínimo, 0,5% no total do valor da transformação industrial nacional.

Os dados também são para o Nordeste, como um todo, e para estados como o Amazonas, Pará, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Goiás.

Os resultados da pesquisa também podem ser consultados no SIDRA, o banco de dados do IBGE.

A próxima divulgação da PIM Regional, referente a dezembro de 2024, está prevista para 11 de fevereiro.

*Com informações da assessoria

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