Manaus (AM) – O Governo do Amazonas vai iniciar por Tefé, Parintins e Itacoatiara, o programa Ilumina+ Amazonas, voltado para a modernização do sistema de iluminação pública do interior.
A iniciativa tem como objetivo substituir, por lâmpadas de LED, as luminárias de vapor de sódio, de mercúrio ou mistas, que são tradicionalmente usadas, gerando economia de energia, menor impacto ao meio ambiente e segurança nas ruas mais iluminadas.
A ordem de serviço para o início das obras nos três municípios foi assinada nesta segunda-feira (25), pela Unidade Gestora de Projetos Especiais (UGPE), que vai executar o projeto. De acordo com o coordenador executivo da UGPE, engenheiro civil Marcellus Campêlo, o programa será ampliado para alcançar outros municípios. “A meta inicial é chegar a 20 municípios e, em um segundo momento, avançar para outros”, disse.
Em Maués (a 276 quilômetros de Manaus), o serviço já foi concluído antes do lançamento do programa. Na localidade, a UGPE já implantou 100% de iluminação em LED, quando executou as obras do ProsaiMaués, concluído em 2019. Outros, como Atalaia do Norte (distante 1.138 quilômetros da capital), estão sendo contemplados por meio de convênios firmados pela UGPE.
“Nesses municípios com os quais o Governo do Estado assinou convênio, vamos repassar o recurso e as próprias prefeituras irão realizar o serviço”, disse o coordenador executivo.
“Vamos alcançar 100% do perímetro urbano dos municípios contemplados, considerando que alguns deles já possuem uma quantidade de lâmpadas substituídas”, explicou Marcellus Campêlo.
Nos municípios onde já foi feita a substituição parcial pela prefeitura local será feito o complemento, e outros terão 100% de substituição. Uma equipe técnica do órgão está fazendo a vistoria in loco para verificar os pontos que precisam ser substituídos.
Vantagens
Além de representar um significativo ganho de luminosidade e ter maior eficiência energética, a iluminação em LED contabiliza inúmeras vantagens: produz mais luz por watts consumidos, gera economia de energia, reduz custos, tem maior duração, reduz emissão de carbono e não emite raios ultravioletas. Estima-se uma economia de até 65% no consumo de energia.
“A iluminação pública em LED tem a vantagem de reduzir o consumo e o custo de energia para as prefeituras, seguir os parâmetros de sustentabilidade, porque é ecologicamente correta, além de também contribuir para a segurança nas vias, que estarão melhor e mais iluminadas”, reforça Marcellus Campêlo.
O projeto, ressalta Marcellus, está alinhado às práticas de ESG, conceito bastante difundido na iniciativa privada, que se traduz na adoção de medidas direcionadas ao meio ambiente, responsabilidade social e governança.
“A medida guarda consonância com as políticas de sustentabilidade e a adoção de providências para racionalização de gastos públicos, sem contar que uma cidade bem iluminada proporciona mais segurança aos seus cidadãos”, reforça.
*Com informações da assessoria
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