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Amazonas encerra 2024 com saldo positivo de mais de 36,7 mil empregos formais

Todos os cinco grandes grupos da economia apresentaram saldo positivo em 2024 no Amazonas.

Manaus (AM) – O Amazonas fechou o ano de 2024 com um estoque de empregos formais ativos somando 553.873 empregos com carteira assinada em dezembro, uma variação de 7,11% a mais em relação ao estoque do ano anterior, quando foram contabilizados 517.101 postos formais no estado. Os dados são do Novo Caged e foram divulgados nesta quinta-feira, 30 de janeiro, pelo pelo ministro Luiz Marinho (Trabalho e Emprego). 

Como é típico em dezembro, o saldo formal no estado apresentou redução de 4,3 mil vagas de empregos. Contudo, no acumulado de 2024 (entre janeiro e dezembro), o saldo ficou positivo em 36.772 novos empregos com carteira assinada no Amazonas.
 

Todos os cinco grandes grupos da economia apresentaram saldo positivo em 2024 no Amazonas. O setor de Serviços foi o que mais empregou no ano passado, tendo gerado 15.708 vagas formais entre janeiro e dezembro. Na sequência, aparecem o setor da Indústria (+11,8 mil), do Comércio (+7,4 mil), da Construção (+1,7 mil) e da Agropecuária (+2). Destaque para o ramo da “indústria de transformação” que, no acumulado do ano, consolidou um crescimento de 9,82%.
 
GÊNERO, IDADE E INSTRUÇÃO

No Amazonas, o acumulado de 2024 registra 21.108 vagas formais ocupadas por homens e 15.664 por mulheres. No recorte por faixa etária, o grupo mais favorecido em 2024 no estado foram os jovens com idade entre 18 e 24 anos: 23.288 novos postos. Em relação ao grau de instrução das pessoas empregadas no Amazonas em 2024, a maior parte dos postos formais (+33,9 mil) foi ocupada por trabalhadores com ensino médio completo.
 
NACIONAL

No país, o saldo de empregos formais em 2024 (janeiro a dezembro) teve crescimento de 16,5% em relação ao registrado em 2023. De acordo com o Novo Caged, em 2024 foram gerados 1.693.673 postos de trabalho contra 1.454.124 no ano anterior. Dezembro fechou com redução de 535.547 de vagas — variação relativa de -1,12%. Desde janeiro de 2023, foram 3,14 milhões de postos de trabalho gerados no país, com o estoque, ou seja, o número de pessoas trabalhando com carteira assinada no país, contabilizando 47,21 milhões em dezembro, uma variação de 3,7% em relação ao estoque do ano anterior, quando foram 45,51 milhões.
 

ACUMULADO

 Todos os cinco grandes grupos de atividades econômicas registraram saldos positivos, sendo os melhores resultados no setor de Serviços com geração de 929.002 postos (+4,20%) e Comércio, que gerou 336.110 postos (+3,28%). A Indústria gerou 306.889 postos no ano (+3,56%), puxada pela boa geração de empregos na indústria de transformação (+282.488). A Construção Civil foi responsável pela geração de 110.921 novos postos (+4,04%) e a Agropecuária por 10.808 postos no ano (+0,61%).
 
ESTADOS

O resultado positivo foi registrado em todas as 27 unidades federativas, com destaque para São Paulo (+459,3 mil); Rio de Janeiro (+145,2 mil) e Minas Gerais (+139,5 mil). Em termos relativos, no mês de dezembro, as unidades da Federação com maior variação em relação ao estoque do mês anterior foram Amapá (+10,07%), Roraima (+8,14%); Amazonas (+7,11%) e Rio Grande do Norte (+6,83%).
 

As 27 Unidades da Federação tiveram saldo positivo no período


REGIÕES 

A geração de emprego ainda foi positiva nas cinco regiões brasileiras, com o Sudeste gerando 779.170 postos (+3,35%), seguido pelo Nordeste (+4,34%) e pelo Sul — com a recuperação do Rio Grande do Sul, após a ocorrência dos desastre climáticos no início do ano —, que gerou 297.955 postos (+3,58%), ficando na terceira posição entre as regiões. O Centro-Oeste gerou 137.327 postos (+3,38%) e o Norte, 115.051 postos (+5,07%).
 

GÊNERO 

No ano o saldo foi positivo para mulheres (+898.680) e para homens (+794.993), sendo também positivo para pardos (+1.929.771), brancos (+908.732), pretos (+373.501) e amarelos (+13.271), contudo foi negativo para indígenas (-1.502).
 

SALÁRIO MÉDIO REAL

Em dezembro, o salário médio real de admissão ficou em R$ 2.162,22, aumento de R$ 33,41 (+1,57%) em comparação com o valor do mesmo período de 2023, que foi de R$ 2.128,90. No ano, o salário médio real de admissão ficou em R$ 2.177,96, com aumento de R$ 55,02 (+2,59%) em comparação com o valor do mesmo período de 2023 (R$ 2.122,94).
 

RETRAÇÃO EM DEZEMBRO

 Com a habitual retração no número de postos de trabalho no mês, todas as unidades da Federação apresentaram saldos negativos, com maior impacto em São Paulo (-190,5 mil), Minas Gerais (-68,6 mil) e Santa Catarina (-43 mil). A redução foi verificada em todos os grandes grupos de atividades econômicas, que apresentaram saldos negativos, em particular nos Serviços (-257,7 mil) e na Indústria (-116,4 mil).

( * ) Com informações da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República

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