Em janeiro de 2025, a produção industrial nacional mostrou variação nula frente a dezembro de 2024, na série com ajuste sazonal, interrompendo três meses de taxas negativas consecutivas, período em que acumulou perda de 1,2%. Na comparação com janeiro de 2024, a indústria cresceu 1,4%, registrando o oitavo resultado positivo consecutivo neste tipo de comparação.
O índice acumulado dos últimos doze meses avançou 2,9%, mostrando taxa positiva, mas reduzindo o ritmo de crescimento frente aos resultados dos meses anteriores.
Na variação nula (0,0%) da atividade industrial na passagem de dezembro de 2024 para janeiro de 2025, observa-se perfil disseminado de taxas positivas, alcançando três das quatro grandes categorias econômicas e 18 dos 25 ramos industriais pesquisados. Entre as atividades, as influências positivas mais importantes foram assinaladas por máquinas e equipamentos (6,9%) e veículos automotores, reboques e carrocerias (3,0%), com a primeira eliminando o recuo de 2,1% verificado em dezembro de 2024, quando interrompeu dois meses consecutivos de expansão na produção, período em que acumulou ganho de 4,6%; e a segunda voltando a crescer após registrar perda de 13,2% nos dois últimos meses de 2024. Outras contribuições positivas relevantes sobre o total da indústria vieram de produtos de borracha e de material plástico (3,7%), de artefatos de couro, artigos para viagem e calçados (9,3%), de produtos farmoquímicos e farmacêuticos (4,8%), de produtos diversos (10,0%), de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (4,3%), de móveis (6,8%), de manutenção, reparação e instalação de máquinas e equipamentos (5,0%) e de produtos alimentícios (0,4%).
Por outro lado, entre as seis atividades que apontaram redução na produção, a de indústrias extrativas (-2,4%) exerceu o principal impacto em janeiro de 2025 e interrompeu dois meses consecutivos de crescimento na produção, período em que acumulou ganho de 0,5%. Vale destacar também as contribuições negativas registradas pelos setores de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-1,1%), de celulose, papel e produtos de papel (-3,2%) e de confecção de artigos do vestuário e acessórios (-4,7%).
Entre as grandes categorias econômicas, ainda na comparação com o mês imediatamente anterior, na série com ajuste sazonal, bens de capital (4,5%) e bens de consumo duráveis (4,4%) apontaram os resultados positivos mais acentuados em janeiro de 2025 e interromperam dois meses consecutivos de queda na produção, período em que acumularam perdas de 4,1% e 4,3%, respectivamente. O setor produtor de bens de consumo semi e não duráveis (3,1%) também assinalou crescimento nesse mês, após acumular queda de 5,5% nos três últimos meses de 2024. Por outro lado, o segmento de bens intermediários, ao recuar 1,4%, mostrou a única taxa negativa em janeiro de 2025 e eliminou o avanço de 0,5% verificado no mês anterior.
Média móvel trimestral varia -0,3% no trimestre encerrado em janeiro
Ainda na série com ajuste sazonal, a evolução do índice de média móvel trimestral para o total da indústria mostrou variação negativa de 0,3% no trimestre encerrado em janeiro de 2025 frente ao nível do mês anterior, após também registrar perda em dezembro de 2024 (-0,4%). Entre as grandes categorias econômicas, ainda em relação ao movimento deste índice na margem, bens intermediários (-0,5%) e bens de consumo semi e não duráveis (-0,5%) assinalaram as taxas negativas em janeiro de 2025, com a primeira interrompendo a trajetória ascendente iniciada em maio de 2024; e a segunda marcando o quinto mês seguido de queda, período em que acumulou redução de 4,3%. O setor produtor de bens de consumo duráveis assinalou variação nula (0,0%) nesse mês, após registrar 0,1% em dezembro, -0,2% em novembro e 0,0% em outubro de 2024. Por outro lado, o segmento de bens de capital (0,1%) apontou o único resultado positivo em janeiro de 2025, após mostrar queda de 0,9% em dezembro de 2024, quando interrompeu três meses consecutivos de crescimento, período em que acumulou ganho de 2,3%.
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