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Dia do Artesão: Fepiam destaca artesanato indígena como resistência

Tradição e cultura se mantêm vivas por meio do artesanato indígena

Valorização do artesanato indígena vai além da comercialização
Valorização do artesanato indígena vai além da comercialização. Foto: Divulgação

O artesanato indígena vai além da expressão artística. Ele representa um elo entre gerações e mantém viva a identidade dos povos originários. No Dia do Artesão, celebrado em 19 de março, histórias como a de Ana Mura, de 67 anos, reforçam a importância dessa prática como forma de resistência e preservação cultural.

A trajetória de Ana Mura no artesanato

Natural de Borba, a 210 quilômetros de Manaus, e pertencente à etnia Mura do Rio Gapoaçu, Ana cresceu entre trançados de fibras naturais. Desde criança, aprendeu com sua mãe a arte da cestaria e, hoje, transmite esse conhecimento para sua família e outras artesãs.

“Ensinar o artesanato é minha forma de resistir, de não deixar nossa cultura morrer. Aprendi observando minha mãe, e agora faço o mesmo com meus filhos e netos”, relata Ana.

O impacto social e econômico do artesanato

Além de preservar a cultura, o artesanato tem papel essencial na vida de muitas artesãs indígenas. Para Ana, essa atividade foi fundamental em momentos difíceis. “Quando fiquei doente, o artesanato me ajudou como terapia, foi minha força. E também foi a renda que sustentou minha família por muitos anos”, conta.

Muitas mulheres indígenas encontram no artesanato não apenas um meio de sustento, mas também um refúgio e uma conexão com suas raízes. O reconhecimento e o fortalecimento dessa atividade são fundamentais para garantir sua continuidade.

O papel da Fepiam na valorização do artesanato indígena

A Fundação Estadual dos Povos Indígenas do Amazonas (Fepiam) tem incentivado iniciativas que promovem e protegem o artesanato indígena. Para a entidade, preservar essa arte significa garantir que histórias como a de Ana continuem sendo contadas e transmitidas às novas gerações.

A valorização do artesanato indígena vai além da comercialização. É um ato de resistência, uma ferramenta de fortalecimento cultural e uma oportunidade de geração de renda para as comunidades tradicionais.

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LS

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