O Supremo Tribunal Federal (STF) passou por uma varredura antibomba nesta segunda-feira (24), véspera do julgamento que pode tornar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e sete aliados réus por envolvimento na tentativa de golpe após as eleições de 2022. O procedimento será realizado pela Polícia Judicial na sala da Primeira Turma, onde a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) será analisada.
A operação de segurança também se estenderá ao prédio de cinco andares que abriga as Turmas do STF, incluindo o plenário com 126 lugares. O nível de verificação foi intensificado, com a instalação de novos aparelhos de raio-X no hall de entrada. Entre terça e quarta-feira, quem acessar as Turmas passará por uma dupla barreira de segurança: uma na entrada principal do STF e outra no anexo 2-B, onde ficam os colegiados.
Para a imprensa, haverá cadeiras extras no fundo do plenário e uma tenda para jornalistas não credenciados. Dentro do plenário, cada veículo de imprensa terá direito a um assento.
Nesta terça-feira, a Primeira Turma do STF decidirá se aceita a denúncia contra Bolsonaro e ex-ministros do seu governo, como Braga Netto, Augusto Heleno e Anderson Torres. Eles são acusados de tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022.
Na denúncia apresentada em 18 de março, o procurador-geral da República, Paulo Gonet, afirmou que Bolsonaro liderou uma organização criminosa com o objetivo de promover um golpe de Estado. Segundo a PGR, a organização estava enraizada na estrutura do Estado e tinha forte influência de setores militares.
(*) Com informações do O Globo
Leia mais:
TSE retoma julgamento que pode levar à inelegibilidade de Bolsonaro
Para ficar por dentro de outras notícias e receber conteúdo exclusivo do portal EM TEMPO, acesse nosso canal no WhatsApp. Clique aqui e junte-se a nós! 🚀📱