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SAÚDE

Construção de albergue para mães na Maternidade Ana Braga entra em fase final

Estrutura foi montada para acolher mães de baixa renda da capital e do interior

albergue na Maternidade Ana Braga
A estrutura tem espaço para acomodar 10 mulheres e facilita a rotação de leitos dentro da maternidade. - Tácio Melo/Secom

Manaus (AM) – Entrou em fase final a construção do albergue para mães de recém-nascidos na Maternidade Ana Braga, unidade de referência neonatal da zona leste de Manaus, localizada no bairro São José.

Projeto do governador Wilson Lima, o espaço vai receber mulheres em situação de vulnerabilidade social e econômica e que deram à luz bebês prematuros e que vão ter permanência prolongada para acompanhamento médico.

Com o albergue, o Governo do Amazonas está realizando investimentos da ordem de R$ 400 mil, por meio de parceria entre a Secretaria de Estado de Saúde (SES-AM) e Fundo de Promoção Social e Erradicação da Pobreza (FPS).

A estrutura tem espaço para acomodar 10 mulheres e facilita a rotação de leitos dentro da maternidade.

As obras do albergue já foram finalizadas e o espaço está mobiliado. No momento, os trabalhos estão em fase de finalização nos banheiros, que serão dedicados ao uso das mães e dos recém-nascidos.

Para a diretoria da unidade, o ambiente propicia um amparo social e psicológico para as mães e as estimula durante o momento difícil do acompanhamento dos filhos.

Essas mães já estão traumatizadas por terem um bebê prematuro que está internado sem previsão de alta, então elas precisam se sentir aconchegadas nesse local. Então, foi montado da melhor maneira possível esse local com a estrutura”, afirmou Júlia Graziela Mar Lisboa Cury, diretora da maternidade Ana Braga.

O novo albergue contará com cinco beliches com espaços para 10 mães, que serão abrigadas durante a internação dos seus bebês. O albergue também conta com sofá, televisão, banheiro e guarda-volumes.

Serão avaliados alguns critérios básicos para a hospedagem no albergue. Segundo a direção do hospital, inicialmente serão mulheres de baixa renda da capital e do interior, e que estão com seus recém-nascidos internados na unidade e sem previsão de alta.

A criação do albergue também vai auxiliar na rotação de leitos dentro da maternidade. Mães que receberam alta deixam de ocupar os leitos para se abrigar nos albergues, deixando os leitos vagos para novas pacientes.

Todas as mulheres poderão ficar hospedadas na unidade durante todo o tempo de internação do bebê.

*Agência Amazonas

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