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Bolsonaro lamenta morte do Papa Francisco

Por meio da rede social X, Bolsonaro destacou que o pontífice representou mais do que um líder religioso, sendo um símbolo da continuidade da tradição milenar e dos valores cristãos.

(Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)

Brasília (DF) – O ex-presidente Jair Messias Bolsonaro (PL) lamentou, nesta segunda-feira (21), o falecimento do Papa Francisco, ocorrido nesta madrugada no Vaticano, em Roma.

Por meio da rede social X (antigo Twitter), Bolsonaro destacou que o pontífice representou mais do que um líder religioso, sendo um símbolo da continuidade da tradição milenar e dos valores cristãos.

“O mundo e os católicos se despedem daquele que ocupava uma das figuras mais simbólicas da fé cristã: o Papa. Mais que um líder religioso, o papado representa a continuidade de uma tradição milenar, guardiã de valores espirituais que moldaram civilizações”, escreveu o ex-mandatário.

Além disso, Jair Bolsonaro diz, ainda, que a partida do primeiro Papa das Américas convida o mundo à reflexão e à unidade da fé.

“Sua partida nos convida à reflexão e à renovação da fé, lembrando-nos da força da espiritualidade como guia para tempos de incerteza”, continua.

Papa Francisco foi o primeiro Papa sul-americano da história, escolhido em 2013 para assumir o mais alto posto da Igreja Católica, após a renúncia de Beto XVI.

Filho de imigrantes italianos, Papa Francisco era o mais velho de cinco irmãos. Ele nasceu como Jorge Mario Bergoglio em 17 de dezembro de 1936, em Buenos Aires, Argentina, e foi o primeiro Papa latino-americano e o primeiro jesuíta a assumir o papado.

Durante quase 12 anos de pontificado, o Santo Papa destacou-se por seu compromisso com a justiça social, a inclusão e a reforma da Igreja.

Buscou descentralizar o poder e aumentar a transparência, especialmente no combate aos abusos sexuais dentro do clero. Inclusive, foi o primeiro papa a abençoar a união entre pessoas do mesmo sexo.

Papa e a Amazônia

A importância do Papa Francisco para a Amazônia foi profunda e histórica, especialmente pelo seu papel em dar visibilidade global aos problemas da região, como o desmatamento, a violência contra povos indígenas, e a degradação ambiental.

Em várias ocasiões, ele disse que os povos tradicionais são os “guardiões da criação” e que seus saberes precisam ser respeitados.

Além disso, o pontífice também criticou projetos de mineração e agronegócio que ameaçam comunidades tradicionais na Amazônia.

Em 2019, o religioso convocou, de forma inédita, um Sínodo específico sobre a Amazônia, no Vaticano, reunindo bispos, indígenas, cientistas, líderes comunitários e missionários da Pan-Amazônia.

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