São Paulo (SP) – Trinta e um anos depois da morte de Ayrton Senna, a lembrança do ídolo segue viva na memória dos brasileiros — e especialmente no coração de Adriane Galisteu. Nesta quinta-feira (1º), a apresentadora usou as redes sociais para prestar uma homenagem ao piloto, de quem foi a última namorada.

“Mais um 1º de maio pra lembrar de quem jamais será esquecido. Pra sempre, Ayrton”, escreveu ela.

Galisteu foi companheira de Senna nos últimos 18 meses de vida do tricampeão. Apesar disso, sua presença é discretamente apagada das homenagens oficiais e, mais recentemente, da série sobre a vida do piloto produzida pela Netflix.

“Meu relacionamento com ele foi o último ano e meio da vida dele. Porém, foi ao meu lado, e essa história também me pertence”, declarou Galisteu em entrevistas recentes.

Presença apagada

Na produção da Netflix, influenciada pela família Senna — especialmente Viviane Senna, irmã e curadora do legado do piloto —, a personagem baseada em Galisteu aparece por apenas 1 minuto e 33 segundos. Em contraste, Xuxa (Pâmela Tomé) e Lilian Vasconcelos (Alice Wegmann), ex-namoradas de fases anteriores da vida de Ayrton, tiveram muito mais destaque na narrativa ficcional.

Galisteu já manifestou publicamente o incômodo com o que considera uma tentativa de silenciamento.

“A única novidade é que talvez eu esteja considerando a possibilidade de contar para vocês esse último ano e meio da minha vida ao lado dele”, afirmou em postagem.

O luto que não passa

A morte de Ayrton Senna em 1º de maio de 1994, no GP de Ímola, segue sendo uma das tragédias mais marcantes da história do esporte brasileiro. Desde então, o Brasil revive a cada ano essa ausência.

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