O Dia das Mães, uma das datas mais importantes do calendário de vendas no Brasil, deve movimentar R$ 16,3 bilhões em compras em 2025, de acordo com pesquisa da Abecs, encomendada ao Instituto Datafolha. O valor projetado representa um crescimento de 9,24% em relação ao ano passado.
Intenção de compra
A pesquisa revelou que 62% dos consumidores têm a intenção de comprar presentes para o Dia das Mães em 2025. O valor médio de cada presente será de R$ 249, representando um aumento de 8,7% em relação ao ano passado, quando o valor médio foi de R$ 229.
Lojas físicas
Apesar do crescimento do comércio online, as lojas físicas continuam sendo o local de preferência para a compra de presentes para o Dia das Mães. De acordo com a pesquisa, 73% dos entrevistados afirmaram que irão às lojas físicas, enquanto 25% optam por comprar online. A pesquisa também indicou que as mulheres (76%) são mais propensas a comprar em lojas físicas do que os homens (71%). Já as compras online são mais comuns entre os homens (28%) do que entre as mulheres (22%).
Cartões de crédito
Quando se trata de meios de pagamento, os cartões de crédito e débito se destacam. Metade dos consumidores (50%) escolherá os cartões para pagar seus presentes, sendo que 28% devem utilizar a função crédito e 22%, a função débito. Além disso, 37% das pessoas pretendem usar o Pix, enquanto 31% pagarão em dinheiro. Outras opções incluem boleto (2%) e cartões de loja (1%).
Entre os consumidores que usarão o cartão de crédito, 67% preferem parcelar a compra.
Presentes mais procurados
A pesquisa também revelou os itens mais procurados pelos consumidores para o Dia das Mães. Itens de vestuário continuam a ser os mais populares, com 39% de preferência. Seguem-se cosméticos, perfumes e maquiagem (25%), itens para casa, como eletrodomésticos e móveis (14%), flores (7%), relógios, joias e bijuterias (5%) e eletrônicos (4%).
Gasto médio
Os consumidores mais jovens (18 a 24 anos) apresentam a maior intenção de compra (85%) e um gasto médio de R$ 269. Já os consumidores entre 25 e 34 anos têm uma média de R$ 279, e aqueles de 35 a 44 anos, R$ 232. O gasto médio diminui para R$ 219 na faixa etária de 45 a 59 anos e sobe para R$ 242 entre os consumidores acima de 60 anos.
Em termos de classe socioeconômica, as classes A/B são as que mais gastam, com uma média de R$ 295, seguidas da classe C (R$ 244) e das classes D/E (R$ 209).
Por região, o Norte lidera com o maior valor médio de compras, estimado em R$ 271, seguido pelo Sudeste (R$ 257), Centro-Oeste (R$ 249), Nordeste (R$ 241) e Sul (R$ 225).
Gasto por região
Em termos de gasto total, a região Sudeste lidera com R$ 6,7 bilhões, representando um crescimento de 12,5% em comparação com 2024. O Nordeste segue com R$ 4,5 bilhões (aumento de 3,4%), o Sul com R$ 2,3 bilhões (+12%), o Norte com R$ 1,3 bilhão (+1,7%) e o Centro-Oeste com R$ 1,2 bilhão (+18,8%).
(*) Com informações da assesssoria
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