Manaus (AM) – O deputado federal Capitão Alberto Neto (PL-AM) negou, nesta terça-feira (6), qualquer envolvimento com o esquema de fraudes bilionárias no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), após ter seu nome citado em reportagem publicada pelo jornal O Estado de S. Paulo.
O parlamentar classificou a matéria como “leviana” e afirmou que sua atuação como relator da Medida Provisória 1.106/2022 visava proteger idosos durante o período da pandemia de Covid-19.
O que diz a reportagem
A matéria, assinada pelo jornalista Daniel Weterman, aponta que mudanças promovidas pela MP relatada por Alberto Neto e transformada na Lei 14.431/2022 abriram brechas que teriam facilitado fraudes em descontos sobre benefícios de aposentados e pensionistas.
Entre as alterações, destaca-se a revogação da exigência de revalidação periódica das autorizações para descontos associativos, uma medida anteriormente imposta pela MP 871/2019 justamente para evitar abusos.
Segundo o jornal, a ausência desse controle teria contribuído para prejuízos aos cofres públicos.
A resposta do parlamentar
Em nota divulgada nas redes sociais e em portais regionais, Alberto Neto reagiu à reportagem afirmando que seu objetivo era proteger o público mais vulnerável:
“Era arriscado obrigar idosos a se deslocarem para fazer recadastramentos em plena pandemia, com estado de calamidade ainda em vigor”, justificou.
O deputado também lembrou que assinou o pedido de criação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do INSS e que apoia integralmente as investigações.
“Reafirmo meu compromisso com a defesa dos aposentados e pensionistas, lutando para que sejam ressarcidos por toda a corrupção desencadeada neste governo”, disse.
Sem provas ou indícios contra o deputado
Até o momento, não há indícios de que Alberto Neto tenha se beneficiado pessoalmente das irregularidades investigadas pela Polícia Federal e demais órgãos de controle.
A investigação, que ainda está em andamento, mira entidades e operadores suspeitos de praticar fraudes nos sistemas de consignação do INSS.
O deputado negou irregularidades e confia que o tempo esclarecerá os fatos. “Quem me conhece sabe da minha trajetória. A verdade prevalecerá”, concluiu.
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