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Repercussão

Foto de Djidja Cardoso com a família em salão antes de tragédia vira alvo de críticas

Internautas criticam utilização de foto de Djidja em campanha de Dia das Mães

Manaus (AM) – A campanha de Dia das Mães da rede de salões Belle Femme, pertencente à família da ex-sinhazinha do Boi Garantido, Djidja Cardoso, é alvo de críticas nas redes sociais, no Amazonas. Djidja foi encontrada morta no dia 28 de maio de 2024, em sua casa, em Manaus. A suspeita é de overdose por cetamina.

A imagem usada na campanha mostra Djidja ao lado da mãe, Cleusimar Cardoso, e do irmão, Ademar Cardoso — ambos presos por envolvimento na morte dela. A foto causou revolta entre internautas, que consideraram a peça publicitária desrespeitosa.

“Querer mudar a imagem de uma mulher que deveria zelar pela saúde da filha, enquanto tudo que vimos foi o contrário, é complicado. Não respeitam nem a memória da própria Djidja. Vão acabar afastando o restante dos clientes”, comentou uma seguidora.

Diante da repercussão negativa, o salão Belle Femme se manifestou por meio de nota. Segundo o comunicado, a intenção da campanha é transmitir a memória do vínculo familiar e o amor entre mãe e filha.

“Nada muda o fato de que Djidja será eternamente filha de Cleusimar, e sempre existirá, ainda que em memória, um vínculo de afeto e momentos de amor — e é essa a mensagem que a campanha busca passar”, diz um trecho.

A empresa afirmou que não vai retirar a campanha do ar

“A imagem de Djidja é usada pelo salão há mais de 17 anos e continuará sendo. Ela representa carinho, acolhimento e a força do amor entre mãe e filha. Djidja foi, é e sempre será nossa garota-propaganda. Fez parte da história do Belle Femme e será lembrada por sua beleza, leveza e alegria”, completou.

Caso Djidja

A Justiça do Amazonas condenou Ademar Farias Cardoso Neto, de 29 anos, e Cleusimar Cardoso Rodrigues, de 53 anos, irmão e mãe da ex-sinhazinha do Boi Garantido, Djidja Cardoso, a mais 10 anos de prisão em regime fechado pelos crimes de tráfico de drogas e associação para o tráfico de drogas. A decisão é do juiz Celso de Paula, titular da 3ª Vara de Delitos de Tráfico de Drogas.

Além deles, o juiz também condenou a ex-gerente do salão Belle Femme, Verônica Seixas, o personal trainer, Hatus Silveira, José Máximo de Oliveira, Sávio Soares Pereira, proprietário e funcionário da clínica veterinária MaxVet e o ex-namorado de Djidja, Bruno Robeto Lima.

No processo, foram absolvidos: a maquiadora Claudiele da Silva, o maquiador Marlis-son Vasconcelos Dantas, e o também funcinário da clínica veterinária, Emicley Araújo.

Leia mais: Caso Djidja: Mãe e irmão de ex-sinhazinha são condenados a mais de 10 anos prisão

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