A Eneva, maior operadora privada de gás natural do Brasil, vem revolucionando o setor energético na região Norte ao implementar uma rota inédita para o transporte de gás natural por caminhões, superando a ausência de gasodutos na região.
A inovação foi um dos principais destaques na abertura do Congresso de Inovação Tecnológica e Eficiência Energética do Setor Elétrico 2025 (Citeenel), realizado nesta quarta-feira (17), no Centro de Convenções Vasco Vasques, em Manaus.
Durante a cerimônia, o CEO da Eneva, Lino Cançado, expressou a honra da empresa em patrocinar o evento no Amazonas e destacou a importância da atuação da companhia no estado, especialmente por meio do campo de Azulão, no município de Silves.
“O Amazonas é um estado simbólico para a Eneva, pois foi onde realizamos nosso primeiro grande plano de exploração. Assumimos o campo de Azulão, descoberto antes do ano 2000, mas que jamais havia sido desenvolvido”, ressaltou Cançado.
O governador do Amazonas, Wilson Lima, reforçou a relevância de sediar um evento desse porte, que reúne importantes nomes do setor energético nacional.
“Esse evento é fundamental para discutir tecnologias e trocar experiências. Conversei com o presidente Daniel Sandoval, quando o convidei para trazer o congresso para cá, e disse que não é possível entender a Amazônia sem estar presente na região, visitando os campos e conhecendo a realidade local. Estamos muito felizes em receber um evento dessa envergadura, com ampla participação da iniciativa privada, embaixadas e setores essenciais para encontrar caminhos seguros rumo à transição energética”, afirmou o governador.
Integração e avanços na transição energética

Ao comentar os avanços do setor na região Norte, Lino Cançado destacou o trabalho de integração entre as usinas geradoras da Eneva, ressaltando os benefícios diretos para a população e o fomento ao desenvolvimento local.
“A Eneva implementou um projeto sem precedentes no Brasil: produzir gás a 1.100 km de distância e transportá-lo sem a construção de um gasoduto. Para isso, construímos uma planta de liquefação no Amazonas, em Silves e Itapiranga, sobre o campo de Azulão. O gás é produzido, carregado em caminhões e levado por estrada até Roraima, onde alimenta uma usina termelétrica”, explicou.
Esse avanço tecnológico e logístico posiciona o Amazonas como um polo energético promissor, atraindo investidores e valorizando as características regionais.
“Nenhum projeto na Amazônia é viável sem priorizar o indivíduo que aqui vive. Por isso, é essencial estar presente e entender a realidade local. O Amazonas está de portas abertas para eventos como este, que discutem o futuro energético. A transição energética é vital, é uma questão de sobrevivência”, concluiu Wilson Lima.
O Congresso Citeenel segue até o dia 19 de setembro, reunindo especialistas nacionais e internacionais para discutir “Inovação e Eficiência Energética para um Futuro Resiliente: Traçando Caminhos para Segurança Energética, Sustentabilidade e Equidade”.
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