Na megaoperação contra o Comando Vermelho (CV) na terça-feira (28/10), 115 suspeitos morreram em confronto com a polícia, sendo que dois corpos ainda não foram identificados por falta de registros de impressão digital, arcada dentária ou DNA.
Japinha do CV, também conhecida como “Penélope”, ainda não aparece na lista oficial, já que todos os mortos identificados até agora são homens.
Ela é citada como traficante de linha de frente, responsável por proteger rotas de fuga e pontos estratégicos de venda de drogas. Uma foto de um corpo alvejado circulou nas redes sociais, mas a Polícia Civil do RJ (PCERJ) não confirmou se era ela.
Entre os suspeitos identificados:
- 59 tinham mandados de prisão pendentes
- 97 possuíam histórico criminal relevante
- 12 apresentavam indícios de envolvimento com o tráfico em suas redes sociais
- Total de 109 com ligação direta à facção
Mais da metade dos mortos (54%) era de fora do Rio. Entre os 62 de outros estados: Pará (19), Bahia (12), Amazonas (9), Goiás (9), Ceará (4), Espírito Santo (3), Paraíba (2), e São Paulo, Maranhão, Mato Grosso e Distrito Federal (1 cada). Ou seja, a operação atingiu chefes do crime de 11 estados em quatro das cinco regiões do país.
A Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) investiga as circunstâncias das mortes, com acompanhamento do Ministério Público, enquanto a Subsecretaria de Inteligência (Ssinte) da PCERJ apura a relação dos mortos com a facção criminosa.
O mistério sobre a situação de Japinha do CV permanece, e a polícia ainda não confirmou se ela está entre os mortos.
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