Manaus (AM) – Após meses de grande volume de precipitação de chuva sobre Manaus, a capital amazonense começa a passar por uma transição de estação climática. Conforme um meteorologista, a partir do mês de maio, o tempo ficará mais seco. Assim, com a aproximação do verão, uma dermatologista recomenda a intensificação de cuidados com a pele contra os raios solares.
O popularmente conhecido “inverno amazônico” caminha para o seu fim, justamente porque o mês de maio, principalmente na sua segunda quinzena, é classificado pelos meteorologistas como um período de transição da estação chuvosa para a estação seca.
Conforme o meteorologista Renato Senna, do Instituto Nacional de Pesquisa da Amazônia (Inpa), o verão inicia em Manaus a partir do mês de junho ou julho.
“A estação seca, que a gente chama de verão, acontece apenas daqui a uns 45 cinco dias mais ou menos. Então, estamos entrando neste período, que está um pouco mais seco do que deveria estar”,
explica o meteorologista.
Assim, a tendência nas próximas semanas, segundo o meteorologista, é de diminuição de chuvas no Amazonas, especialmente em Manaus.
Cuidados
Com a aproximação do verão, a dermatologista Suzi Maron ressalta a importância dos cuidados com a pele, ainda mais porque Manaus está localizada perto da linha do Equador. Como consequência, o índice de radiação ultravioleta é alto na maior parte do dia, com maior incidência das 10h até as 16h.
O uso do protetor solar e da proteção física são essenciais para que a pele não seja queimada. Também ajudam a evitar aparecimento de manchas que sinalizam a danificação da pele e, principalmente, o aparecimento de câncer de pele, que surge pela exposição prolongada ao sol ao longo dos anos.
“É por isso que é importante seguir esses cuidados. Os problemas mais imediatos que vejo são queimaduras, lesões mais graves, e a longo prazo esse acúmulo de exposição solar vai gerando manchas, que dão um desconforto estético grande e principalmente lesões cancerígenas”, afirma a dermatologista Suzi Maron.
De acordo com a médica, a pele humana não aguenta grande exposição solar. Até mesmo as peles mais pigmentadas também têm tolerância ao sol e precisam de proteção. Ao mesmo tempo, as peles brancas, que possuem pouca melanina, proteína que protege dos raios solares, necessitam de cuidados mais redobrados.
“Pessoas de pele clara, olhos claros e cabelos claros, caso dos ruivos, são extremamente suscetíveis a queimaduras de várias lesões causadas pelo sol”, pontua.
Grupos de risco
Além das pessoas de pele clara, há grupos de risco em relação à exposição solar, como os albinos, pessoas que possuem algum distúrbio na produção de melanina. Também estão neste grupo aqueles que apresentam o xeroderma pigmentoso, doença que torna a pele sensível à radiação solar. “Nesses casos essas pessoas não podem se expor de maneira alguma no sol sem qualquer tipo de proteção”, alerta a dermatologista.
“Desde o nascer do dia, mesmo quando o índice de radiação ultravioleta não for tão alto, essas pessoas precisam começar o uso do protetor solar. Também é necessário a reaplicação mais frequente do que o usual, a cada 2 horas, e o uso da proteção física”, ressalta.
A médica também lembra dos cuidados de pele para idosos e crianças. “Principalmente, as crianças, com idade abaixo de 6 meses, que é uma idade que ainda contraindica o uso de protetor”, destaca.
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