A técnica de enfermagem Raíza Bentes, que aplicou adrenalina na veia de Benício Xavier, de 6 anos, afirmou em coletiva no 24º DIP que trabalhava na função havia apenas sete meses. Ela disse que a médica Juliana Brasil ignorou a urgência quando o menino começou a passar mal.

Segundo Raíza, Benício ficou pálido, sem cor nos lábios e reclamou que “o coração estava queimando”. A técnica contou que correu para chamar a médica, mas recebeu como resposta que era para “esperar”.

Ao voltar para a sala pediátrica, outra enfermeira já prestava auxílio. O menino estava com dificuldade para respirar, e a equipe colocou um catéter nasal. Raíza afirma que, ao chegar, a médica “apenas ficou olhando, procurando culpados”.

Ela explicou que seguiu rigorosamente a prescrição médica, como determina o protocolo do hospital.

Segundo a técnica, a médica ainda questionou a mãe do menino, dizendo: “Eu não falei que era para fazer nebulização?”. Raíza reforçou que não poderia realizar nenhum procedimento que não estivesse prescrito.

A médica responsável pelo atendimento também prestou depoimento na delegacia.

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