O número de mortos no incêndio que atingiu um complexo residencial em Hong Kong subiu para 151. O fogo devastou um condomínio em Tai Po, e a atualização foi divulgada nesta segunda-feira (1º) após a polícia concluir as buscas em cinco das sete torres do Wang Fuk Court.
Além das mortes confirmadas, ao menos 79 pessoas ficaram feridas e outras 100 seguem desaparecidas.
O incêndio ocorreu em 26 de novembro, depois que as chamas se espalharam por prédios que abrigavam cerca de 4 mil moradores na região administrativa especial da China. As primeiras investigações indicam que o fogo avançou por andaimes feitos de bambu e cobertos por redes de náilon instalados no complexo.
Durante coletiva de imprensa, a superintendente-chefe Karen Tsang Shuk-yin, responsável pela unidade de investigação de vítimas, demonstrou abalo ao detalhar o andamento da operação. Ela informou que 104 das vítimas já foram identificadas e que mais de 30 pessoas continuam desaparecidas.
A linha direta da polícia, criada para receber informações sobre desaparecidos, registrou quatro relatos referentes a trabalhadores da construção civil que estavam no Wang Fuk Court. Dois morreram, um está hospitalizado e outro permanece sem localização.
Presos por suspeita de homicídio
Até o momento, 13 pessoas foram detidas sob suspeita de homicídio culposo, conforme informou o diretor de Polícia Criminal e de Segurança, Joe Chan Tung, em coletiva nesta segunda-feira.
O secretário de Segurança, Chris Tang, também afirmou que a polícia coletou 20 amostras das telas de proteção usadas na obra do edifício, que passava por uma grande reforma quando o incêndio começou.
“Coletamos amostras de pontos altos, médios e baixos, não apenas das áreas acessíveis pelas janelas”, disse Tang em cantonês, acrescentando que alguns bombeiros precisaram sair pelas janelas para alcançar parte do material.
(*) Com informações do Metrópoles
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