Nos Estados Unidos, autoridades sanitárias aplaudem e estimulam cada vez mais a vacinação emergencial contra a Covid-19 envolvendo crianças entre cinco e 11 anos, destacando estudos de órgãos de larga respeitabilidade como a Food and Drug Association (FDA), com a certeza de que a vacina reduz em 90% o número de hospitalizações por Covid.
Mas, enquanto isso, no Brasil os prosélitos do negacionismo exaltam a morte ao duvidarem da vacina ou fingirem apoio, argumentando apenas serem contra a obrigatoriedade dela. Este é o caso em tela no Estado do Amazonas, onde um projeto de lei, de autoria dos deputados Delegado Péricles e Fausto Júnior, quer proibir a exigência do passaporte sanitário em escolas e unidades de ensino das redes pública e privada em todos os municípios do Estado.
O líder do PSB na Assembleia Legislativa (Aleam), deputado Serafim Corrêa, com bom senso, se opôs ao descalabro, invocando, inclusive, o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente), que, em seu artigo 14, parágrafo 1º, diz ser obrigatória a vacinação de crianças em casos recomendados pelas autoridades sanitárias.
Na Câmara Municipal de Manaus, o líder do prefeito David Almeida, vereador Marcelo Serafim (PSB), também ergueu sua voz refutando o negacionismo e denunciando o processo de desinformação e fake news em marcha para desestimular a vacinação de crianças.
O desestímulo é fomentado com a sórdida contestação da obrigatoriedade, o que pode ser entendido como crime, pois não se nega uma vacina sem atingir a fé da população na credibilidade e necessidade dos outros imunizantes de extremo valor para a preservação da vida.
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