Apuí (AM) – A Agência de Defesa Agropecuária e Florestal do Estado do Amazonas (Adaf) participou, na quinta-feira (19), no município de Apuí (a 453 quilômetros de Manaus) da implantação de um Grupo de Trabalho voltado à elaboração de ações de Vigilância em Saúde de Populações Expostas a Agrotóxicos (VSPEA).
A atividade foi coordenada pela Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas – Dra. Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP), em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde do município de Apuí.
Durante o evento, o gerente de Agrotóxicos e Insumos Veterinários (Gaiv) da Adaf, Ajax Sousa Ferreira, explicou aos participantes as atribuições da autarquia, que é responsável por fiscalizar a venda e o uso de defensivos agrícolas no Amazonas.
Além da fiscalização, a Agência promove ações contínuas de Educação Sanitária junto aos revendedores e prestadores de serviços com agrotóxicos, produtores rurais, profissionais ligados ao setor, estudantes e a sociedade em geral sobre boas práticas no uso de agrotóxicos.
“Nosso objetivo, ao implantar em Apuí um GT para lidar com as ações voltadas aos agrotóxicos, é mitigar os danos à saúde das populações que fazem uso desses produtos e operacionalizar o engajamento das instituições para o acolhimento do trabalhador rural e o fortalecimento do cumprimento da legislação sobre uso e comercialização de defensivos”, destacou Ajax.
No período de 11 a 13 deste mês, representantes de diversas entidades participaram de um seminário de VSPEA realizado em Manaus.
Na ocasião, diretrizes foram definidas para a elaboração de um plano municipal a ser implementado em Manaus, Iranduba, Novo Airão e Rio Preto da Eva.
Plano Estadual
Desde 2014, o Amazonas conta com um Plano Estadual de Atenção Integral à Saúde de Populações Expostas a Agrotóxicos, que fortalece e amplia as ações desenvolvidas pela Adaf, FVS-RCP, Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Amazonas (Idam), Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam), secretarias estadual e municipal de Saúde, e universidades públicas locais.
Abrangendo metas pactuadas no âmbito do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), o plano contempla 29 municípios amazonenses e é balizado por critérios de risco e vulnerabilidade, como percentual de trabalhadores ocupados em atividades agropecuárias, volume de agrotóxicos utilizados, área cultivada, população consumidora e dados de notificação de intoxicação externa.
As cidades priorizadas pelo plano são: Apuí, Autazes, Barreirinha, Benjamin Constant, Boca do Acre, Borba, Carauari, Careiro da Várzea, Careiro, Coari, Codajás, Fonte Boa, Iranduba, Itacoatiara, Lábrea, Manacapuru, Manaquiri, Manaus, Manicoré, Maués, Nova Olinda do Norte, Novo Airão, Novo Aripuanã, Presidente Figueiredo, Rio Preto da Eva, São Gabriel da Cachoeira, São Paulo de Olivença, Tapauá e Tefé.
*Com informações da Agência Amazonas
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