Manaus (AM) – Cinco policiais militares e uma pessoa civil foram alvos da Operação Pundonor, que foi deflagrada pelo Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (GAECO), do Ministério Público do Amazonas (MPAM). Os suspeitos foram presos por extorsão e ameaças contra empresários em Manaus.
De acordo com o promotor de justiça e membro do Gaeco, Armando Gurgel, a operação investiga ameaça, violência e extorsão contra empresários de Manaus. Diante dos fatos apurados, foi possível a expedição e cumprimento de seis mandados de prisão e apreensão.
Apesar dos mandados, não há denúncias e os membros do Gaeco investigam as circunstâncias dos crimes cometido pelos seis alvos da operação.
Sobre os presos, as vítimas ou quando teria acontecido o crime, os promotores não revelaram com a justificativa de que poderiam atrapalhar as investigações. No entanto, garantiram que não toleram comportamento do tipo dentro de um local que deveria proteger os direitos dos cidadãos.
“Não vamos aqui tecer detalhes de quem foi preso, quem não foi preso, porque que foi preso, que provas tem. Como se chegou a ‘A’, ‘B’ ou ‘C’. Essas questões serão mantidas em sigilo”, destacou Armando Gurgel.
Sobre a patente dos cinco policiais militares presos, o membro do Gaeco destacou que quatro são praças e um é oficial. Após a conclusão da operação Pundonor, mais detalhes serão revelados.
O nome da operação, Pundonor, significa matéria ou ponto de honra, aquilo de que não se pode abrir mão, sob a ameaça de ser ou sentir-se desonrado.
Edição Web: Bruna Oliveira
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