exame Junho Lilás reforça a importância do teste do pezinho para o diagnóstico precoce de doenças A partir do exame, é possível identificar e prevenir o avanço de doenças. O exame é obrigatório por Lei e realizado durante a triagem neonatal Em Tempo* - 05/06/2022 às 14:2905/06/2022 às 14:31 Foto: Divulgação e Rodrigo Santos/SES-AM Manaus (AM) – No mês de conscientização sobre o Teste do Pezinho, Junho Lilás, a Secretaria de Estado de Saúde (SES-AM) reforça a importância do exame para identificar doenças e condições congênitas, que detectadas precocemente, podem diminuir a mortalidade infantil e influenciam no desenvolvimento saudável da criança. Em todas as maternidades da rede estadual de saúde o teste é realizado em recém-nascidos entre o terceiro e quinto dia após o nascimento. No junho Lilás, mês de conscientização sobre o Teste do Pezinho, a Secretaria de Estado de Saúde (SES-AM ressalta a importância da identificação de doenças e condições congênitas por meio de exames. A detecção precoce pode diminuir a mortalidade infantil, assim como trazer o melhor desenvolvimento para a criança. Em todas as maternidades da rede estadual de saúde o teste é realizado em recém-nascidos entre o terceiro e quinto dia após o nascimento. De acordo com a gerente de maternidades da SES-AM, Larissa de Almeida, o teste do pezinho é a denominação popular dada à coleta de sangue no calcanhar dos recém-nascidos para a identificação precoce de doenças metabólicas, genéticas e hematológicas. O exame é obrigatório por Lei e realizado durante a triagem neonatal. “O teste do pezinho é importante para detectar algumas doenças que não apresentam sinais clínicos logo ao nascimento, mas que posteriormente podem causar muitos danos físicos ou até mentais para o bebê na vida adulta futuramente. É importante por conta de não apresentar esses sintomas”, enfatizou a enfermeira obstetra. Algumas das doenças identificadas no teste são hipotireoidismo congênito, fenilcetonúria, doença falciforme, aminoacidopatias, fibrose cística, hiperplasia adrenal congênita e deficiência de biotinidase. Em média, 2,2 mil testes do pezinho são realizados por mês nas setes maternidades do Estado, na capital. A gerente de maternidades alerta para o risco de não fazer o teste. “É justamente por serem doenças importantes e não terem os sinais clínicos durante o período neonatal, que é importante se fazer para que o tratamento seja realizado o mais precocemente possível”, disse. Conforme a gerente, no teste é realizado uma punção no calcanhar do bebê, na região lateral do calcâneo. Gotinhas de sangue são coletadas em um papel filtro especial, específico para o teste do pezinho, e esse material é acondicionado e encaminhado para o laboratório. Atendimento Todas as maternidades da rede estadual de saúde realizam o teste. O recém-nascido recebe toda a triagem neonatal, incluindo vacinas. “Ainda na maternidade, o recém-nascido faz teste da orelhinha, teste da linguinha, teste do coraçãozinho e teste do olhinho. Antes, o teste do pezinho era chamado de triagem neonatal, era só ele, aí foi criado esses outros testes também”, explicou Larissa. Caso seja detectada alguma alteração no exame, a família é contatada pelo Serviço de Referência em Triagem Neonatal para a realização de novos exames. E a criança é encaminhada para o acompanhamento específico para o tratamento de alguma doença detectada. O Dia Nacional do Teste do Pezinho, comemorado nesta segunda-feira (06/06), é uma data criada para sensibilizar a população sobre a relevância do teste do pezinho na triagem neonatal. Leia mais: Crianças e adolescentes de projeto dançam na Festa do Divino em Maués Mais de um terço dos desaparecidos no Brasil são crianças e adolescentes, diz levantamento Dupla é baleada pela polícia após manter mulheres e criança reféns em Manaus Entre na nossa comunidade no Whatsapp!