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Violência doméstica

Durante briga, homem joga água quente nas costas da esposa em Manaus

A mulher sofreu queimaduras de segundo grau nas costas

Manaus (AM)- Uma mulher de 27 anos foi vítima de violência doméstica no dia 28de maio de 2022, em Manaus. Ela foi agredida e queimada com água quente pelo companheiro durante uma discussão, na rua Dona Regina, bairro São José Operário, zona Leste de Manaus.

De acordo com o Boletim de Ocorrência (BO) registrado na Delegacia Especializada em Crimes Contra a Mulher (DECCM), a mulher contou aos policiais que xingada e queimada com água quente. Ela sofreu queimaduras de segundo grau.

Ainda conforme o registro, a vítima informou que na ocasião, o autor pegou seu celular e devolveu apenas no dia seguinte e que somente nesse horário conseguiu fazer contato com uma prima e ir para casa de sua avó.

Segundo a delegada Magna Pires, titular do 27º Distrito Integrado de Polícia (DIP), que está respondendo interinamente pela DECCM (Norte/Leste), durante procedimentos na unidade especializada, foi solicitado o exame de corpo delito e deferido um mandado de medida protetiva à vítima.

Violência contra a mulher

Em Manaus, vários casos já foram notificados com características de violência doméstica. Em maio, um homem foi preso preventivamente por crimes de violência psicológica no âmbito da violência doméstica e descumprimento de medida protetiva, praticado contra sua ex-companheira, uma mulher de 36 anos. A Polícia Civil do Amazonas cumpriu o mandado, no bairro Alvorada, Zona Centro-Oeste de Manaus.

Em Manacapuru, a violência contra a mulher tem aumentado e o reflexo disso são os números de denúncias formalizadas. Entre janeiro e março de 2021 foram 40 registros. Já neste ano, o total subiu 35%, indo para 54 casos.

De acordo com a delegada Roberta Merly da Delegacia Especializada em Polícia (DIP), não é o número de violência que cresceu e sim o de registros. “Me atrevo a dizer que nós trabalhamos na subnotificação, ou seja, o número de casos que recebemos ainda não corresponde à realidade, porque muitas mulheres ainda não denunciam”, garante.

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