Manaus (AM) – Autoridades de saúde do Amazonas emitiram, nesta sexta-feira (10), uma nota técnica sobre Vigilância Epidemiológica e Laboratorial da varíola dos macacos, o Monkeypox, nos serviços de saúde do estado.
O primeiro caso do vírus no Brasil foi confirmado nesta quarta-feira (8) e trata-se de um homem de 41 anos que passou por Portugal e Espanha no mês passado. Ele está internado no Hospital Emílio Ribas, em São Paulo (SP).
A nota, que trata sobre a ocorrência de casos de Monkeypox no mundo, além de medidas preventivas para a população em geral, é produzida pela Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas – Drª Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP), em conjunto com a Secretaria de Estado de Saúde do Amazonas (SES-AM) e Secretaria Municipal de Saúde de Manaus (Semsa/Manaus).
Apesar do Amazonas ainda não ter casos confirmados da varíola dos macacos, as autoridades e saúde orientam os serviços de assistência com medidas preventivas e controle de disseminação da doença.
A diretora-presidente da FVS-RCP, Tatyana Amorim, destaca que o preparo dos profissionais da área de saúde para o monitoramento da doença será necessário para a prevenção da transmissão do vírus.
“É importante que os profissionais da saúde do estado, estejam preparados para o monitoramento da doença, antes que chegue ao Amazonas, e estejam com as devidas orientações sobre como proceder na vigilância laboratorial, prevenção e controle da doença, mesmo que o Amazonas não tenha casos confirmados”, explica.
O diretor técnico da FVS-RCP, Daniel Barros, orienta que, caso exista a suspeita de infecção, é indicado o isolamento imediato do indivíduo e a procura pelos serviços de saúde.
“Em casos suspeitos da doença é importante que a pessoa seja isolada, com uso de máscara, para evitar o contato com as lesões e com gotículas, além de não compartilhar objetos, evitar contato com as lesões do paciente e procurar o quanto antes os serviços de saúde”, enfatiza.
Um dia após a confirmação do primeiro caso da doença no país, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou um documento técnico que reúne orientações de prevenção e medidas de controle do vírus em hospitais, clínicas e demais serviços de saúde que estão prestando atendimento a casos suspeitos.
A nota técnica indica que os serviços de saúde executem um plano de contingência com ações estratégicas no enfrentamento desses possíveis casos e recomenda que seja mantida uma distância mínima de 1 metro entre os leitos dos pacientes, acomodação em quarto privativo e bem ventilado, isolamento dos infectados até o desaparecimento das crostas das lesões e instalação de barreiras físicas em áreas de triagem de casos suspeitos.
A doença
A varíola dos macacos, também conhecida como Monkeypox, é uma zoonose viral (vírus transmitido aos seres humanos a partir de animais) com sintomas semelhantes aos observados no passado em pacientes com varíola, porém com menor gravidade.
O vírus pode ser transmitido pelo contato com fluidos corporais, secreções respiratórias, lesões na pele ou mucosas de pessoas infectadas. Há também o risco de contaminação pela utilização de materiais contaminados, como toalhas, roupas de cama e utensílios domésticos.
*Com informações da assessoria
Edição Web: Bruna Oliveira
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