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Cabeça de “L7” levada por criminosos após execução ainda não foi encontrada

Nas redes sociais, os suspeitos fizeram questão de exibir o momento em que degolaram "L7"

Manaus (AM) — A cabeça de Luciano da Silva Barbosa, de 32 anos, o “L7”, filho do narcotraficante José Roberto Fernandes Barbosa, o “Zé Roberto da Compensa”, foi brutalmente executado e degolado por criminosos na quinta-feira (23), ainda não foi encontrada. Mais de 24 horas após o crime, o paradeiro da cabeça dele que é considerada como “prêmio” para integrantes de facções é desconhecida.

O corpo de Luciano e do padrasto Silviney Oliveira Araújo dele chegaram a Manaus na noite de quinta-feira (23) e seguiu para a sede do Instituto Médico Legal (IML), onde vai passar por exames de necropsia. A casa de Luciano na comunidade Santa Maria, Zona Rural de Anamã (distante 161 quilômetros de Manaus) foi invadida por cerca de 20 homens encapuzados.

Nas redes sociais, os suspeitos fizeram questão de exibir o momento em que degolaram “L7” e em seguida mostraram apenas a cabeça dele tida como prêmio após a ação criminosa.

Até o momento nenhum dos suspeitos foi localizado e o caso segue sendo investigado pela Polícia Civil do Amazonas.

Mandante de crimes no AM

Luciano Barbosa foi preso pela última vez no dia 2 de setembro do ano passado no Fórum Ministro Henoch Reis, ocasião em que o suspeito participaria de uma audiência no local.

L7” foi apontado como suspeito de ordenar as mortes de Talyson dos Santos Souza e Rodrigo de Oliveira Lima, que tinham 24 e 32 anos respectivamente, conforme informado pela polícia. O crime ocorreu em fevereiro do ano passado no Compensa, Zona Oeste da cidade.

Ele é apontado como líder de uma facção criminosa que além do crime de tráfico de armas, é suspeita de praticar lavagem dinheiro, evasão de divisas, roubo, homicídios, sequestro e tortura.

Saída do mundo do crime

Em uma das últimas aparições, Luciano gravou um vídeo dentro do sistema penitenciário onde afirmou que queria deixar o mundo do crime para buscar a Deus e sua família.

L7 gravou um vídeo, onde explicou que não quer mais fazer parte do mundo do crime e mandou um recado para um amigo chamado “Chico Velho”.

“Eu estou abrindo mão de tudo, quero mais não, para mim chega. Se não minha vida só vai ser essa aqui, cadeia ou morto. É de coração, espero que ele me entenda fiz o que pude. Não dá não se não vou acabar que nem meu pai. Eu não tive nem a oportunidade de ver meu filho, não estou nem há um ano na rua e já fui perseguido de novo. Chico Velho, tu é meu irmão, mas para mim já deu. Quero que você tenha uma boa sorte aí que eu vou buscar a Deus e a minha família que está sofrendo muito. Assim como eu, eu não estou bem”, afirmou Luciano.

“L7” era investigado por ordenar uma série de homicídios na capital e a morte dele pode gerar retaliações entre facções criminosas.

Morte

Ele teve a casa invadida por pelo menos 20 homens na comunidade Santa Maria, Zona Rural de Anamã (distante 161 quilômetros de Manaus ). “L7” era considerado o cabeça de uma organização criminosa que atua no Estado.

Além de “L7”, o padrasto dele Silviney Oliveira Araújo também foi morto a tiros no ataque. No momento do crime estavam os dois mortos e a mãe de “L7” na residência.

Conforme os relato da única sobrevivente, cerca de 20 homens encapuzados e fortemente armados chegaram de lancha no local e arrombaram a residência da família. O ataque foi direcionado a “L7” que foi atingido com vários tiros e teve a cabeça degolada pelos criminosos.

O padrasto dele Silviney tentou correr e pular a janela momento em que foi atingido por disparos e morto. Após a brutal execução, os criminosos ainda fugiram levando a cabeça de “L7” considerada como prêmio para facções rivais à que ele pertencia.

Um Boletim de Ocorrência foi registrado na 81° Delegacia Interativa de Polícia (DIP) que irá investigar o caso.

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