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Fenearte

Produtos de artesãos do AM são expostos na maior feira da América Latina 

A iniciativa já impactou 319 artesãos e produtores, mais de 220 famílias distribuídas em 25 grupos

Manaus (AM)- O Jirau da Amazônia, loja virtual no marketplace da Americanas S.A., em parceria com comunidades tradicionais, Fundação Amazônia Sustentável (FAS) e Associação Zagaia, participa até o próximo domingo, 17 de julho, da 22ª Feira Nacional de Negócios do Artesanato (Fenearte) em Olinda, Pernambuco.  

A feira, considerada a maior do ramo de artesanato da América Latina, reúne a cada ano a produção de artesãos e artesãs de Pernambuco, e de outros estados com o objetivo de valorizar a cultura dos artistas populares e proporcionar o contato direto com compradores. 

No Jirau da Amazônia são vendidos produtos sustentáveis como acessórios, artigos de decoração, artesanatos e peças decorativas produzidas com insumos naturais, sementes, fibras e madeiras de reaproveitamento para todo o Brasil, por meio do site www.americanas.com.br/marca/jirau. Toda a produção é feita de forma sustentável com materiais reaproveitados da floresta. 

A iniciativa já impactou 319 artesãos e produtores, mais de 220 famílias distribuídas em 25 grupos produtivos de aproximadamente 30 comunidades ribeirinhas e indígenas do estado do Amazonas.  

O gerente do Programa de Empreendedorismo e Negócios Sustentáveis na Amazônia (Pensa) da FAS, Wildney Mourão, relata que as expectativas de vendas são altas, pois a feira é internacionalmente reconhecida no universo dos produtos feitos à mão e tem previsão de grande público do Brasil e do exterior, que há dois anos não tem a oportunidade de participar do evento por conta da pandemia.     

No espaço Jirau da Amazônia – o presente é sustentável, os clientes podem encontrar produtos como fruteiras, cestos, jogos americanos, abanos, colares, pulseiras, bolsas, luminárias, redes, óculos e outras peças.  Os valores variam de  R$ 20 a R$ 500.  

Uma novidade apresentada pelo Jirau da Amazônia na Fenearte é o modelo de comercialização de produtos que acontece de forma híbrida (física e digital) em que clientes e lojistas têm a opção de escolher a modalidade de compra que melhor  o atende. 

“A ideia é oferecer opções de compra facilitada, o cliente escolhe se quer comprar na feira e já levar seu produto de forma física ou se deseja comprar de forma digital e receber em sua casa por meio do sistema de entrega para todo Brasil, que conta com a parceria da Americanas”, afirma Wildney.

“Construímos um bom planejamento para qualificar a participação do Jirau da Amazônia nesse grande evento e esperamos comercializar de forma direta mais de 300 produtos artesanais, e sustentáveis da Amazônia. Além disso, 100% do lucro é reinvestido no próprio projeto e na recompra de produtos dos grupos de artesanato que compõem a rede  Jirau da Amazônia”, complementa o gerente. 

Ribeirinhos na Fenearte 

Entre os principais grupos de artesãos do Jirau da Amazônia está o Surisawa, da comunidade indígena Nova Esperança, localizada na Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) Puranga Conquista, no município de Manaus/AM.  

Um dos integrantes, o artesão Joarlison Garrido, está participando da Fenearte. Indígena da etnia baré, ele destaca a importância que o artesanato desempenha na vida do seu povo. 

“Essa atividade nos ajuda no fortalecimento dos nossos valores éticos, principalmente no que diz respeito ao sentido de coletividade e união, que são os valores que sustentam o povo Baré. Por isso, o artesanato não é valorizado somente pelo trabalho e obra bem feita, mas também pelo o que significa para a nossa gente. É um significado imensurável”, compartilha. 

Formado em 2017, o Grupo de Artesanato Surisawa surgiu com o objetivo de acessar novos mercados e desenvolver a economia da comunidade. “Surisawa” no dialeto Baré significa alegria ou sorriso, que é uma característica de trabalho do grupo. Entre os diversos produtos feitos pelos artesãos se destacam os abanos, arraias, remos, chaveiros, colares e bolsas produzidas com a matéria prima disponível na região, como madeira de itaúba, muirapiranga, roxinho e sementes beneficiadas na comunidade. 

*Com informações da assessoria

Edição Web: Bruna Oliveira

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