Rio de Janeiro (RJ) – A atriz Claudia Jimenez morreu neste sábado (20), aos 63 anos, no Rio de Janeiro. A informação foi confirmada pelo Hospital Samaritano, onde Claudia estava internada. A família não autorizou a divulgação da causa da morte.
Claudia descobriu um câncer no mediastino, atrás do coração, em 1986. Na época, foi desenganada, mas conseguiu se recuperar da doença. A atriz teve, no entanto, que realizar mais três cirurgias nos anos seguintes em razão das sequelas da radioterapia, que possivelmente afetaram os tecidos do seu coração.
A primeira foi em 1999, quando colocou cinco pontes de safena. A segunda, em 2012, para a substituição da válvula aórtica por outra, sintética. A terceira e última, em 2014, para botar um marca-passo.
O ator Miguel Falabella, amigo de longa data da artista com quem Claudia dividiu o palco de “Sai de Baixo”, lamentou a morte:
“Hoje todas as homenagens são suas e os refletores de todos os teatros do Brasil reluzem para você. Obrigado por ter caminhado a meu lado nesta passagem. Betty Lago e Mercedinha certamente vão recebê-la em festa! A nós, resta a saudade e a responsabilidade de manter viva a memória do seu imenso talento! Te amo! Descanse em paz!”,
escreveu Falabella.
Carreira
A atriz Claudia Jimenez ficou marcada por seus papeis cômicos na TV, como Dona Cacilda, na primeira versão de “Escolinha do Professor Raimundo”, nos anos de 1990, e depois como a empregada Edileuza, em “Sai de baixo”.
Nascida no Rio de Janeiro, Claudia estreou na TV Globo em 1979, na série “Malu Mulher”. Na década seguinte, ela esteve em “O Trapalhões”, trabalhou por quatro anos no programa “Viva o Gordo”, com Jô Soares, participou do “Chico Anysio Show” e da série “Armação ilimitada”.
Foi como a divertida Dona Cacilda, em “Escolinha do Professor Raimundo”, também em 1990, que Claudia ganhou maior destaque para o público. Nas participações, ela desconsertava o cansado professor Raimundo, interpretado por Chico Anysio, com suas tiradas atrevidas. Na série, ela apresentou o bordão “beijinho, beijinho, pau pau”, em referência à música “Beijinho, beijinho, tchau, tchau”, de Xuxa.
Em uma entrevista ao Fantástico, em 2014, Claudia contou que Cacilda foi a personagem que mais amou. “Não era nem propriamente pelo personagem, mas pelo que eu vivi ali dentro. Foram seis anos de gargalhadas”.
*Com informações de Uol e G1
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