Manaus (AM)- Com entrada gratuita, a websérie BIPTOP Batidas, referência em rock e batidas nos anos 80 em Manaus será exibido partir das 18h30, no Cine Teatro Guarany, situado na Avenida Sete de Setembro, neste sábado (3).
Dividido em seis episódios, o roteiro da websérie tem como protagonistas pessoas que fizeram parte do cenário, seja como artistas e fãs desse estilo musical. Cada episódio dura em média 14 minutos.
“Quem vier maratonar com a gente ganha uma dose da famosa batida de Mangarataia!”, convida o roteirista Chicco Moreira.
Produção
O material foi produzido pela Tamba-Tajá Criações com apoio da Airumã Produções, 602 Filmes e recursos da Lei Aldir Blanc, por meio do prêmio Feliciano Lana da Secretaria de Estado de Cultura e Economia CriaEva (SEC-AM).
O período retratado vai de 1988 a 1993, que compreende a abertura e fechamento do bar, através de um vasto material de arquivo desse período, registrado em fotos, áudios e vídeos por vários integrantes do movimento, entre eles: Francisco Ribeiro, o Dentrash. Márcio Tchaca, Sayonara Melo (Redatores do Fanzine da época) Alex Moreira (empresário que, com apenas 19 anos, trouxe as bandas Sepultura, MX, Dorsal Atlântica, R.D.P e Viper).
Tamba-Tajá Criações
A Tamba-Tajá Criações, desde que iniciou sua atuação em Manaus, tem buscando trabalhar temáticas amazônicas sob um novo viés, e isso implica em não apenas trabalhar aspectos culturais mais presentes, como a cultura indígena, ribeirinha, o Boi Bumbá etc, mas também outras manifestações culturais e artísticas que foram e ainda são muito pulsantes, como é o caso do rock.
Chicco Moreira
O autor-roteirista Chicco Moreira é amazonense e se aventurou a escrever duas novelas em Angola, mas nos tempos de Biptop não era nada disso, era apenas o “Junior Rock’n’roll Batman”. Chicco é o roteirista principal e diretor da websérie que resgata a história da cena punk/rock de Manaus nos anos 80.
BIPTOP Batidas
Localizado na rua Ramos Ferreira, esquina com a Av. Getúlio Vargas, o BIPTOP batidas pertencia ao casal Jonas e Marília, que, na época, inovou ao criar um bar onde os visitantes podiam colocar suas fitas cassetes, com as músicas que queriam ouvir.
Com o então recente fim da ditadura militar em 1988, os encontros da juventude aconteciam no bar para jogar fliperama e Pinball, e jogos de videogame como Defender e PacMan. O local funcionava ao lado do Sheik Clube.”Até hoje a batida de mangarataia é famosa”, conta Chicco. A batida chegou a ser homenageada em um dos discos do Sepultura e da banda Dorsal Atlântica, além do bar ter sido frequentado pela banda Ratos de Porão e outros artistas nacionais.
*com informações da assessoria
Edição Web: Bruna Oliveira
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MUITO MASSA SOU DESSA ÉPOCA TOMEI MUITA BATIDA DE MANGARATAIA