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Editorial

A rainha estadista

Falecida aos 96 anos, a Rainha Elizabeth II não só foi a monarca mais longeva do mundo, mas uma verdadeira estadista

Foto: Divulgação

Falecida ontem aos 96 anos, a Rainha Elizabeth II não só foi a monarca mais longeva do mundo, mas uma verdadeira estadista, sem nada a dever a sua conterrânea Margareth Margaret Hilda Thatcher, que deslumbrou os ingleses e o mundo com seu comportamento ético e firme no comando de seu país na década de 80.

Seja no seu torno, no Palácio de Buckingham, ou discursando na Câmara dos Lordes, em Londres, Elizabeth exibia sempre o mesmo talento e a mesma postura que impunha respeito e admiração. Sua capacidade de liderança era inquestionável e brilhou com intensidade quando, muito jovem, se pronunciou publicamente em apoio ao seu país e à política do primeiro-ministro britânico Winston Churchill no enfrentamento com a máquina de guerra nazista de Adolph Hitler.

Nem o erro cometido na morte de Lady Diana, na década de 90, ofuscou seu brilho de autêntica chefe de estado, como os britânicos a reconheciam. Se ela errou por demorar cinco dias para se manifestar sobre o desaparecimento de Diana, gerando críticas de parte da população inglesa, é certo que o seu desempenho, no exercício de suas funções de monarca, no trono da Inglaterra, construiu o belo legado deixou para todos os seus súditos e para a própria humanidade.

Não por acaso, o secretário-geral da ONU, Antônio Guterres, disse sobre Elizabeth: “Gostaria de homenagear sua dedicação inabalável e permanente a serviço de seu povo. O mundo recordará por muito tempo sua devoção e liderança”. Da mesma forma, se manifestaram o presidente americano Joe Biden e o ex-primeiro-ministro inglês Tony Blair, que a chamou de “matriarca de nossa nação”.

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