candidato Bolsonaro discursa na chegada a Londres e volta a repetir que ganha no primeiro turno Da sacada da residência do embaixador brasileiro, o candidato à reeleição voltou repetir que ganhará a eleição Em Tempo* - 18/09/2022 às 11:5418/09/2022 às 11:54 O presidente Jair Bolsonaro (PL) fez um discurso a apoiadores assim que chegou a Londres, na manhã deste domingo. Da sacada da residência do embaixador brasileiro, o candidato à reeleição voltou repetir que ganhará a eleição no primeiro turno. Cerca de 150 apoiadores acompanharam a fala do presidente no local. Bolsonaro está atrás do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas pesquisas Datafolha e Ipec. “Esse é o sentimento da grande maioria do povo brasileiro. Em qualquer lugar que eu vá, para quem conhece aqui. Ontem, eu estive no interior de Pernambuco e a aceitação é simplesmente excepcional. Não tem como a gente não ganhar no primeiro turno”, disse Bolsonaro. Em seguida, sua claque grita repetidamente: “Primeiro turno, primeiro turno, primeiro turno”. De acordo com a última pesquisa Datafolha, publicada na quinta-feira, Lula segue na liderança e está 12 pontos à frente de Bolsonaro. O levantamento aponta que o petista tem 45% das intenções de voto, contra 33% do atual chefe do Executivo. Já a última pesquisa Ipec (ex-Ibope), divulgada na última segunda-feira, mostra que Lula está com 46% das intenções de voto e o presidente Jair Bolsonaro (PL) com 31%. As intenções de voto em Bolsonaro cresceram timidamente nos últimos meses, apesar da equipe de campanha tentar diminuir a rejeição do presidente entre mulheres e jovens, que, em sua maioria, declaram voto em Lula. Com cenário apontando vitória do petista — ainda no primeiro turno, segundo alguns levantamentos — integrantes do chamado Centrão vêm articulando uma forma de se aproximar de Lula em 2023, se assumir a Presidência. Bolsonaro chegou a Londres acompanhado da primeira-dama, Michelle Bolsonaro; do deputado federal Eduardo Bolsonaro; do coordenador de comunicação da campanha à reeleição, Fábio Wajngarten; do pastor Silas Malafaia; do padre Paulo Antônio de Araújo e de um tradutor oficial do presidente. A presença de representantes religiosos foi tida como surpresa porque o Palácio do Planalto, até a noite deste sábado, não sabia informar quem integraria a comitiva presidencial a Londres. No entanto, apenas Bolsonaro e a primeira-dama participarão de eventos oficiais. ‘Pesar pela rainha’ O presidente abriu sua fala manifestando “pesar e profundo respeito pela família da rainha e pelo povo do Reino Unido”. E acrescentou que este é o motivo principal de sua visita. Depois, afirmou que a presença de um grupo de apoiadores “representa o que acontece no Brasil”. “O momento que temos pela frente, teremos de decidir o futuro da nossa nação. Sabemos o quem é o outro lado e o que eles querem implantar no nosso Brasil. A nossa bandeira sempre será das cores que temos aqui: verde e amarela”, apontou. Bolsonaro também tratou sua chegada à Presidência como “uma missão de Deus”. O chefe do Executivo ainda acenou para grupos de apoiadores fiéis, como os evangélicos e o agronegócio. “O nosso Brasil é uma potência no agronegócio e também já marcha para ser uma potência na geração de energia”, afirmou. “Com todo respeito aos demais países do mundo: o Brasil é a Terra Prometida. O Brasil é um pedaço do Paraíso. E nós devemos nos orgulhar de termos nascido lá. Pode ter certeza, se essa for a vontade de Deus, continuaremos”, acrescentou. Ao lado do pastor Silas Malafaia, o presidente retomou o discurso conservador contrário à legalização do aborto e das drogas e crítico ao que chama de “ideologia de gênero”, uma das principais bandeiras de campanha: “Mesmo com a pandemia, terrível para o mundo todo, o Brasil resistiu, o povo é resiliente, e nós estamos no caminho certo. […] E nas questões que têm a ver com a nossa tradição, com as nossas vidas. Somos um país que não quer discutir liberação de drogas, que não quer discutir legalizar o abordo, e que também não aceita a ideologia de gênero.” Bolsonaro retoma as principais bandeiras que o elegeram em 2018 em um país em que, desde 1967, é legalizado o aborto até as 24 semanas do feto, durante o reinado da Rainha Elizabeth II, e o serviço é oferecido no sistema público de saúde britânico (NHS), que inspirou o Sistema Único de Saúde (SUS) brasileiro. Apoiadores que acompanhavam Bolsonaro próximo à embaixada brasileira em Londres xingaram e hostilizaram os jornalistas brasileiros, e foi gerada uma tensão entre apoiadores e pessoas que vaiavam os profissionais. Depois, na saída do presidente para sua agenda, simpatizantes e pessoas que protestavam contra a destruição do meio ambiente, brasileiros e ingleses, se desentenderam e a polícia britânica fez um cordão de isolamento. As autoridades policiais, então, fizeram um cordão de isolamento para proteger os representantes da imprensa e os manifestantes contrários ao presidente. Eles também pediram que um blogueiro simpatizante parasse de intimidar os profissionais da imprensa que estavam no local. *O Globo Leia mais: Homem faz tatuagem unindo rostos de Lula e Bolsonaro Lula lidera gastos de campanha e Bolsonaro aparece em quinto Bolsonaro vem a Manaus para lançamento do 5G no Amazonas e deve visitar Manacapuru Entre na nossa comunidade no Whatsapp!
Primeiro nosso pais pertence a Deus Ele esta no controle das nossas vidas a familia foi criada por Ele,vivemos uma democracia temos direito e queremos preservar nossa familia honesta e verdadeira nos principios biblicos e tambem votar consiente e que Deus proteja e guarde nossos adolescentes e criancas que mais sofrem fome e maus tratos. Responder