O rápido crescimento populacional, urbanização, alterações climáticas geradas pelo processo de globalização, aumento do transito de pessoas e mercadorias indo e vindo de países são fatores que agravam a fragilizada saúde global.
As mudanças climáticas exacerbou mais de 200 doenças infecciosas e dezenas de condições não transmissíveis.
Os riscos climáticos como: ondas de calor, secas, inundações e tempestades aumentam, aproximam as pessoas e os organismos causadores de doenças, levando a um aumento nos casos de doenças infecciosas.
O aquecimento global também pode tornar algumas condições mais severas e afetar a forma como as pessoas combatem infecções.
A frequência e a escala das doenças Infecciosas emergentes com potencial pandêmico aumentaram nas últimas duas décadas, e como ficou claro com a COVID 19, são uma ameaça crescente para a saúde pública mundial.
Já as doenças reemergentes indicam uma mudança no comportamento epidemiológico de doenças conhecidas, que haviam sido contidas, mas que voltaram a configurar ameaça à saúde humana, como por exemplo o sarampo e recentemente, o surto da varíola do macaco e outras doenças como malária, ebola, dengue, Chikungunya, Zika entre outros.
As ameaças climáticas também tornaram alguns patógenos mais virulentos ou aumentaram sua transmissão.
Por exemplo, altas temperaturas aumentam a sobrevivência e as taxas de picada de mosquitos portadores do vírus do Nilo Ocidental.
Além disso, esses riscos enfraquecem a capacidade das pessoas de lidar com infecções por meio de fatores como estresse mental, baixa imunidade e desnutrição.
No momento em que observamos a reintrodução das doenças infecciosas na nova agenda global de prioridades em saúde pública, torna-se necessário, além de elevadas coberturas de saneamento e de vacinação, uma rede efetiva de serviços básicos de saúde e um sistema de vigilância sanitária oportuno.
Uma grande necessidade de fortalecimento de ações para a promoção e prevenção, educação, melhoramento das condições de vida, são fundamentais para a melhoria de cenário da saúde global. Epidemias/pandemias sempre continuarão a surgir, mas a forma de enfrentá-las pode mudar.
Euler Ribeiro MD. PhD em Geriatria e Gerontologia
*Com informações da assessoria
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