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Contexto

Pesquisa Pontual mostra Wilson Lima com 16 pontos na frente de Braga

Pesquisa Pontual mostra o governador Wilson Lima (União Brasil) com 16 pontos percentuais de vantagem sobre o senador Eduardo Braga (MDB)

Foto: Divulgação

Primeiros números da pesquisa Pontual na corrida eleitoral do segundo turno, no Amazonas, mostra o governador Wilson Lima (União Brasil) com 16 pontos percentuais de vantagem sobre o senador Eduardo Braga (MDB).

Dos 1.996 eleitores ouvidos, entre 3 e 5 de outubro, em Manaus e nas cidades de Itacoatiara, Manacapuru, Parintins, Coari, Tefé, Maués, Iranduba, Tabatinga e Manicoré, Wilson somou 58% das intenções de voto, com Braga obtendo 42%.

No primeiro turno da disputa o governador conquistou quase 43% dos votos do Estado, ou seja, 819.784 sufrágios, enquanto Braga faturou 20, 99%: 401.817 votos.

Expectativa em Bi

Em Parintins, o prefeito Bi Garcia ainda não disse quem apoiará nesta nova etapa da corrida eleitoral no Estado.

Com a esposa Mayra Dias (Avante) eleita deputada estadual, Bi se diz tranquilo com relação ao segundo turno. No primeiro, ele pediu votos para Eduardo Braga na Ilha do Boi Bumbá, que é o segundo maior colégio eleitoral do Estado, com 72.964 eleitores.

Vários prefeitos, que apoiaram Braga em 2 de outubro, migraram para o apoio a Wilson Lima no início da semana.

Ipaam sob aperto

O Ministério Público Federal (MPF-AM) instaurou Inquérito Civil para apurar suposta má conduta do Ipaam na concessão de Licença de Instalação para o Consórcio Tecon Ardo implantar uma usina de concreto asfáltico em imóvel pertencente ao Incra.

A licença liberava o Consórcio para pavimentar e asfaltar o trecho C da BR-319 entre os quilômetros 198 e 250.

Foram denunciados o presidente do Ipaam, Juliano Valente, a diretora técnica, Maria do Carmo Santos, e os analistas Ossilmar Araújo e Jhuliana Canto.

Simón Luiz

Candidata a vice-governadora do Amazonas em chapa com Eduardo Braga, a petista Anne Moura disse, nas redes sociais, que o nascimento do seu filho, Simón Luiz, na última quinta-feira, vai dobrar suas energias neste segundo turno de campanha eleitoral.

Simón nasceu de um parto cesariano e, segundo Anne, “é o símbolo das mudanças que precisam vir em nome de um Amazonas e de um Brasil melhores para todos”.

TCE adverte

Em nota técnica, aprovada de forma unânime por seu colégio de conselheiros, o TCE-AM advertiu as prefeituras municipais sobre os exageros financeiros com despesas envolvendo pessoal da área de saúde sem mencionar fontes de recursos.

A advertência foi feita com base na Emenda Constitucional 120/2022, que fixou o piso de dois salários mínimos para remuneração de agentes comunitários de saúde (ACS) e agentes de combate às endemias (ACE).

“O livro do Milagre”

Após o lançamento na maior feira de livros da América Latina – a Bienal de São Paulo, “O livro do Milagre: você é capaz!” chega ao público amazonense.

A obra bilíngue, da jornalista Milena di Castro, será lançada no Espaço do Café Literário, da Feira de Livro do Sesc AM, no dia 12 de outubro, às 9h30, no Centro de Convenções Vasco Vasques, Zona Centro-Sul da capital.

A obra foi lançada no Brasil, Argentina e Portugal simultaneamente. E a demora para ser lançada na cidade que autora nasceu deu-se por questões de logística.

Risco de “caos”

Para a Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), os cortes orçamentários feitos pelo Governo Federal podem atirar o sistema público de ensino no “caos”, com as universidades à beira da falência.

Enquanto isso, o secretário-executivo do Ministério da Economia, Marcelo Guaranys, vê exagero na manifestação da Andifes, frisando que o bloqueio adicional no Ministério da Educação, de R$ 50 milhões, foi “muito pequeno”.

Em nota, o Ministério divulgou que o valor atualmente bloqueado do Orçamento do MEC é de R$ 1,3 bilhão. Foram bloqueados adicionalmente R$ 51,3 milhões, “aplicados exclusivamente em emendas de relator-geral (RP 9)”.

A sete chaves

Com medo da repercussão negativa na campanha eleitoral do presidente Jair Bolsonaro, o Ministério da Economia esconde a sete chaves os detalhes do corte de R$ 2,6 bilhões feito no orçamento federal em 30 de setembro.

A equipe do ministro Paulo Guedes não divulga, por nada deste mundo, as pastas atingidas pelos bloqueios.

Na bancarrota

Com os bloqueios governamentais para institutos e universidades, a UFAM e o IFAM (Instituto Federal do Amazonas) passaram a viver uma preocupante situação de insolvência financeira, pois perderam mais de R$ 9 milhões.

Na Ufam o bloqueio foi da ordem de 5,8%, total de R$ 5.485.535,44.

No Ifam, o prejuízo foi de exatos R$ 3.576.347,28, de acordo com o reitor Jaime Cavalcante Alves.

Desespero

Conforme Jaime, no Ifam a situação é desesperadora somados o bloqueio de agosto passado com o de agora. Em agosto, a perda foi de 7,2%, equivalente a 4.778.621,00.

“Esse corte de agosto não volta mais. Foi tirado da nossa LOA [Lei Orçamentária Anual], foi tirado do sistema”, afirmou Jaime, lamentando que os R$ 3,5 milhões, embora apareçam no sistema, estão bloqueados e, portanto, não podem ser utilizados.

Livros didáticos

Especialistas lamentaram ontem mais um bloqueio de verbas do Governo Federal envolvendo a educação.

Trata-se da retenção de R$ 796,5 milhões, do Programa Nacional do Livro e do Material Didático (PNLD), que seriam aplicados este ano na aquisição de livros didáticos para alunos e professores dos primeiros anos do ensino fundamental da rede pública do país.

Para os especialistas, os livros dos estudantes podem não chegar a tempo do início do ano letivo de 2023 pelo atraso no cronograma de compra. Isso atinge cerca de 12 milhões de alunos ameaçados de ficar sem o material didático.

CPI vai sair

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), marcou para a próxima semana a votação do projeto de lei que vai disciplinar divulgação e prazo de pesquisas eleitorais.

Paralelamente ao projeto, Lira também disse apoiar a instalação de uma CPI sobre os institutos de pesquisas, de autoria do senador Marcos do Val (Podemos-ES), que já possui o número de assinaturas necessário para ser votada em plenário.

Lava Jato e Lula

Nas redes sociais, grupos bolsonaristas criticam o fato de o candidato Lula participar de campanha eleitoral mesmo com o seu nome ainda inscrito na Dívida Ativa da União.

Uma ação que tramita na Justiça Federal em São Bernardo do Campo (SP) cobra R$ 1,36 milhão do ex-presidente.

A dívida se relaciona a processo dos tempos da Operação Lava Jato movido pela Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) junto ao Tribunal Regional Federal da 3ª Região, em São Paulo.

Mourão e Pazuello

Com raízes na região amazônica, o vice-presidente da República, Hamilton Mourão (Republicanos), e o ex-ministro da Saúde, Eduardo Pazuello (PL), estão entre os militares ligados diretamente a Jair Bolsonaro que se destacaram nas urnas em 2 de outubro.

Mourão se elegeu senador pelo Rio Grande do Sul e Pazuello, deputado federal pelo Rio de Janeiro.

Pazuello poderá ser o nome da bancada bolsonarista escalado para disputar a sucessão de Arthur Lira (PP-AL) no comando da Mesa Diretora da Câmara dos Deputados.

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