Brasília (DF) – Um policial militar do Distrito Federal discutiu com um garçom de um restaurante de Brasília, durante a madrugada de domingo (20).
De acordo com a polícia, o acusado discutiu com o garçom, apanhou do funcionário e, em seguida, sacou a arma. Acionada, a polícia chegou ao estabelecimento e o PM de folga teria xingado um colega de farda.
Na delegacia, o PM ainda teria reclamado do tratamento recebido pelos companheiros, que, na visão dele, ao invés de ajudá-lo, o imobilizaram e o trataram “como bandido”.
O motivo da confusão, segundo o policial militar, o garçom registrou seis cervejas que não foram consumidas. O sargento teria informado que, ao questionar o garçom, o funcionário do estabelecimento teria dito, de “forma debochada”, que o militar deveria pagar de qualquer jeito. “Então, insistiu que não teria consumido as cervejas, e o garçom, repentinamente, deu-lhe um soco no nariz. Para se defender, deu um empurrão nele e começaram uma contenda”,
segundo o boletim.
Na versão do garçom, o sargento teria pedido para devolver três cervejas e como o funcionário estaria muito ocupado pediu a um colega que atendesse ao policial. No entanto, o cliente teria ficado ofendido e “começou a persegui-lo pelo estabelecimento chamando-o de mal-educado e segurando sua blusa, mesmo com seu problema já resolvido”,
detalha o boletim.
Nesse momento, o garçom conta que teria perdido o controle quando o sargento o puxou novamente pela camisa e “deu-lhe um soco no rosto”. Segundo o depoimento, o amigo do PM, em seguida, teria questionado se o garçom tinha ficado maluco por “bater em polícia”. De acordo com o relato, o militar teria sacado a arma, mas foi contido pela mulher.
As duas partes assinaram um Termo Circunstanciado e foram liberados.
*Com informações do Metrópoles
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