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Declaração

Irmão de Djidja Cardoso diz que drogas encontradas na casa da família eram usadas para ‘dormir’

Família e funcionária de Djidja Cardoso foram presos na tarde desta quinta-feira (30), no momento em que se preparavam para fugir

Foto: Reprodução

Manaus (AM) – Ademar Farias Cardoso Neto, irmão da ex-sinhazinha do Boi Garantido, Djidja Cardoso, que foi encontrada morta dentro da residência da família na última terça-feira (28), em Manaus, contou, no momento em que foi preso, nesta quinta-feira (30), que utilizava o medicamento ‘Clonazepam’ para dormir.

O clonazepam é um medicamento benzodiazepínico usado no tratamento de ansiedade, transtornos do humor, entre outras condições. Ele também é muito conhecido por Rivotril, marca comercial do medicamento de referência. Pode ser encontrado em versões em comprimido e soluções em gotas. 

No momento em que era conduzido à viatura da Polícia Civil do Amazonas, Ademar respondeu a alguns questionamentos da imprensa, onde contou o estado de saúde de Djidja Cardoso. “Ela estava em depressão há dois anos”, disse. Ao ser questionado qual droga ele utilizava, Ademar é direto: “Eu uso Clonazepam. Para dormir”.

Na entrada no 1º Distrito Integrado de Polícia (DIP), o irmão da ex-sinhazinha, ao ser questionado sobre as acusações que enfrenta, como estupro, tráfico de drogas, associação criminosa, produção e comercialização do tráfico de drogas, afirma que ‘não faz ideia’ sobre a natureza das imputações. Neste momento, ele pediu para que as pessoas escutassem “Cartas de Cristo” no Youtube.

Além de Ademar, a mãe Cleusimar Cardoso Rodrigues e a funcionária do salão de beleza que pertence à família, Verônica da Costa Seixas, também foram presas na tarde desta quinta-feira (30). Duas pessoas que foram citadas no mandado de prisão ainda não foram localizadas.

Declarações polêmicas e briga familiar

Desde o momento em que a morte de Djidja Cardoso foi confirmada, diversos áudios identificados como de parentes da ex-sinhá passaram a circular nas redes sociais, expondo a situação crítica do envolvimento da família com o mundo das drogas.

Um dos últimos que foram compartilhados, Cleusimar diz que acredita que a filha iria ressuscitar dentro de quatro dias.

A tia de ex-sinhazinha, identificada como Cleomar Cardoso, expôs nas redes sociais ‘a verdade’ sobre a morte da sobrinha e acusou a mãe e funcionários do salão de beleza Belle Femme por omissão de socorro. O relatório do Instituto Médico Legal (IML) apontou que a causa da morte é considerada “indeterminada”, ocasionada por depressão dos centros cardiorrespiratórios centrais bulbares; congestão e edema cerebral.

Nas redes sociais, a tia da ex-sinhazinha afirmou que a casa da jovem tinha se tornado uma ‘Cracolândia’ e que a tentativa de internar a sobrinha era recorrente, mas sempre foi impedida pela mãe e funcionários do Belle Femme.

“Vamos falar toda a verdade. A Djidja morreu por omissão de socorro por parte da mãe dela e da turma do Belle Femme de Manaus. A casa dela na cidade nova se tornou uma Cracolândia. Toda vez que tentávamos internar a Djidja, éramos impedidos pela mãe e pela quadrilha de alguns funcionários que fazem parte do esquema deles. A mãe dela sempre dizia pra nós não interferirmos na vida deles e que ela sabia o que estava fazendo, ficamos de mãos atadas. E está do mesmo jeito lá, todos se drogando na casa dela. O corpo da minha sobrinha no velório só com algumas sobrinhas, porque eles não queriam nem a presença da família original (nossa família de sangue) Não sei o que vai acontecer de agora em diante. Deus proverá!”

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