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Investigação

Patroa suspeita de matar babá se dizia ex-mulher de traficante ‘Mano Kaio do CV’

Patroa frequentemente ostentava armas de fogo em vídeos e fotos, e fazia ameaças a pessoas, incluindo a vítima, dizendo que chamaria a facção para resolver problemas, segundo a polícia

Divulgação

A patroa Camila Barroso da Silva, de 33 anos, principal suspeita pelo assassinato da babá Geovana Costa Martins, de 20 anos, se apresentava como ex-mulher de “Mano Kaio” do Comando Vermelho (CV). O traficante está foragido foragido há 6 anos do sistema prisional amazonense e, possivelmente, se esconde em favelas do Rio de Janeiro.

A informação foi repassada pela delegada Marília Campello, adjunta da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), em coletiva de imprensa nesta quinta-feira (29)

Leia também: Patroa obrigava babá a se prostituir e polícia procura 2º envolvido na morte da vítima

Conforme a delegada, Camila frequentemente ostentava armas de fogo em vídeos e fotos, e fazia ameaças a pessoas, incluindo Geovana, dizendo que chamaria a facção para resolver problemas.

Além disso, Camila já havia sido presa anteriormente por tráfico de drogas, quando tentou embarcar com entorpecentes no aeroporto.

A investigação aponta que Geovana morreu de traumatismo craniano, possivelmente em decorrência de agressões, segundo informou Campello.

Comparsa é procurado

A polícia descobriu que o carro usado para abandonar o corpo de Geovana na estrada do Turismo estava em posse de Camila e de outro procurado, identificado como Eduardo Gomes da Silva, filho da proprietária da casa onde Camila morava.

As autoridades estão à procura de Eduardo, que pode ter auxiliado Camila a “desovar” o corpo de Geovana.

A investigação revelou ainda que Camila tinha planos de fuga para a Europa, com passagem já marcada para a França, onde possui familiares. Além disso, Camila pretendia usar Geovana para transportar drogas para fora do país. A suspeita havia conseguido passaportes para ela e para a babá.

A delegada Marília Campello explicou que a morte de Geovana pode estar ligada à recusa da jovem em viajar e transportar drogas. Camila, que já foi presa anteriormente por tráfico de drogas, tentou embarcar com entorpecentes no aeroporto.

A polícia segue investigando o caso para esclarecer todos os envolvidos e levar os responsáveis à justiça.

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