O grupo conhecido como “Bonde dos Mauricinhos” foi ouvido nesta terça-feira (26), no 1º Distrito Integrado de Polícia (1º DIP), para esclarecer os atos de vandalismo registrados recentemente em Manaus. A polícia investiga os envolvidos nos incidentes que causaram repercussão na cidade.
No dia 22 de outubro, a Justiça decretou a prisão temporária de Pedro Henrique Baima, Enrick Benigno Lima, de 20 anos, e Marcos Vinícius Mota da Silva, de 18 anos. Imagens do trio atirando para o alto, incendiando locais públicos, danificando comércios e perturbando pessoas em situação de rua começaram a viralizar em grupos de mensagens.
A Polícia Civil do Amazonas informou que no dia 27/10, os jovens tiveram o parecer favorável para a revogação da prisão preventiva por meio Ministério Público do Amazonas. No dia seguinte (28), a Justiça decidiu manter os mandados de prisão temporária dos jovens.
Porém no dia 29/10, a Justiça revogou os pedidos de prisões temporárias. A defesa dos suspeitos apontou que a medida cautelar não se sustentava, já que os réus tentaram se apresentar espontaneamente à polícia e não havia urgência na continuidade da prisão. Também foi levantado a questão os suspeitos possuem residência fixa, bons antecedentes, e que os crimes investigados não são atuais.
Novos suspeitos
A Polícia Civil do Amazonas indiciou mais três novos suspeitos de integrarem o ‘Bonde dos Mauricinhos’, no dia 29/10.
Kaio Vale, Joaquim Neto e Enzo Benigno, de idades não divulgadas, passam a ser considerados investigados, segundo o delegado titular do 1º Distrito Integrado de Polícia (DIP), Cícero Túlio. A polícia não especificou a participação dos três novos suspeitos na quadrilha.
A investigação apontou que os integrantes do grupo mantinham um grupo em um aplicativo de mensagens onde colocavam os vídeos que eram feitos quando cometiam os crimes.
