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Mulher que se negou a trocar de assento em voo está sem comer e dormir

Jennifer foi filmada por uma passageira revoltada por ela não aceitar ceder o assento na janela do avião a uma criança

Jeniffer Castro ficou famosa após viralizar com vídeo em avião — Foto: Reprodução

A influenciadora Jeniffer Castro, que ganhou mais de um milhão de seguidores após viralizar em um vídeo no qual se nega trocar de assento em um avião, fez um desabafo nas redes sociais após uma rodada de entrevistas na televisão e toda a repercussão do caso.

Ela afirmou que não está bem desde que o barraco na aeronave viralizou e que tem sido atacada após ter demorado para se pronunciar.

“Demorei a falar porque não estava bem pelo constrangimento que passei no avião e todas as pessoas (que me atacaram) e ainda ter que ver esses comentários não está sendo fácil. Desde o fato ocorrido não estou dormindo, não estou comendo, não estou bem há dias”, disse ela em seu perfil.

Jennifer também reafirmou que nunca falou que foi a mãe da criança que gravou o vídeo e divulgou na internet. “Sempre falei que não era ela. Desde que o vídeo viralizou eu respondo comentários e comento que não foi a mãe que me gravou”

Entenda o caso

Na manhã desta sexta-feira, Jeniffer, que acumula mais de 1 milhão de seguidores no Instagram, concedeu entrevista ao programa “Encontro” com Patrícia Poeta e disse sentir medo após a repercussão do caso. Ela garantiu que vai tomar as medidas judiciais cabíveis e afirmou não ter recebido qualquer tipo de apoio por parte da companhia aérea.

A mãe da criança contou que a confusão começou com uma situação envolvendo seu filho cadeirante, que teve um problema com o assento atribuído pela companhia aérea.

“Meu filho mais velho, que é cadeirante, teve uma troca de assento. Eu já estava nervosa porque ele foi constrangido pela Gol, que deu a ele o assento 21. Pela lei, ele tem que sentar na primeira fileira. Quando voltei, depois de resolver a situação com a empresa, fui conferir os assentos e vi que o Arthur estava tirando fotos na janela, achando que aquele era o lugar dele. Então, falei para minha sogra: “Essa janela é de outro passageiro. Quando chegar, Arthur tem que sair daí””, relembrou.

Aline também explicou que não viu o momento em que outra passageira filmou e insultou Jeniffer, pois estava focada em acalmar o filho. No entanto, em entrevista ao “Encontro”, nesta sexta-feira, Jeniffer afirmou que a mãe da criança também se envolveu e a agrediu verbalmente.

“Quero deixar claro que em nenhum momento eu pedi e nem me direcionei à Jeniffer. Ela sabe que não fui eu que gravei o vídeo. Ninguém da minha família gravou. Falaram que minha filha filmou, mas não foi. Ela tem 11 anos, estava sentada ao lado da Jennifer e sem condições de filmar nada. Eu estava tentando fazer com que Arthur colocasse o cinto e parasse de chorar, porque sei como é irritante uma criança chorando”, afirmou.

Aline ainda disse que um de seus assentos era na janela, mas seu filho queria ficar perto da avó. Além disso, a mulher defendeu o direito da passageira e admitiu que a reação do filho foi exagerada.

“Quando a Jennifer chegou, um passageiro sugeriu que ela trocasse de lugar para que Arthur ficasse ao lado da avó. No direito dela, ela preferiu ficar no seu assento. Eu imediatamente retirei o Arthur e o coloquei ao meu lado. Ele tinha um assento na janela, mas queria ficar perto da avó. Na cabeça dele, [o lugar da Jeniffer] era dele. Eu expliquei para ele o tempo todo, mas ele continuava dizendo que “a moça pegou” o lugar”, contou.

Para amenizar a situação, outros passageiros chegaram a oferecer assentos na janela tanto para Jeniffer quanto para o menino. Em seu relato, Aline disse que, embora reconheça os erros cometidos, a situação foi mal interpretada. Ela reforçou que sua família jamais teve a intenção de causar transtornos aos outros passageiros.

O que diz Jeniffer?

Jeniffer, que acumula mais de 1 milhão de seguidores no Instagram, concedeu entrevista ao programa “Encontro” com Patrícia Poeta e disse sentir medo após a repercussão do caso. Ela garantiu que vai tomar as medidas judiciais cabíveis e afirmou não ter recebido qualquer tipo de apoio por parte da companhia aérea.

“Eu entrei no avião e a criança estava no meu lugar. Então, eu disse: “Olha, esse é meu assento”. Eu esperei o menino sair e um rapaz que estava no corredor falou: “troca com ele, você senta no corredor e ele senta no seu lugar”. Mas eu neguei”, disse Jeniffer.

“Quando eu fui pegar a mala, [Aline] falou assim: “Agora você levanta, né, sua imbecil”. E a companhia aérea hora nenhuma perguntou se eu precisava de alguma ajuda”, finalizou.

*Com informações do OGlobo

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