A Polícia Federal informou ao ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, que os brasileiros deportados vindo dos Estados Unidos, na sexta-feira (24), viajaram algemados. Eles foram liberados pela Polícia Federal (PF) brasileiros ao chegarem a Manaus e tiveram acesso a comida e banheiros.
A aeronave pousaria na noite de sexta (24) no Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, em Confins (MG), mas o avião precisou pousar em Manaus para abastecer. Na capital amazonense, tripulantes perceberam problemas técnicos e cancelaram o voo seguinte.
O ministro Lewandowski ordenou que a PF retirasse as algemas assim que eles chegassem ao Brasil.
Por ordem do presidente Lula, a FAB fará o transportes dos deportados do Aeroporto Internacional Eduardo Gomes, em Manaus (AM), ao Aeroporto de Confins.
Dos 158 passageiros de várias nacionalidades, 88 são brasileiros, segundo relatos de fontes do Itamaraty ao Metrópoles. Quatro deles já teriam saído do grupo em solo brasileiro.
Para o Ministério da Justiça, houve “flagrante desrespeito aos direitos fundamentais dos cidadãos brasileiros”
O órgão informou que trabalha para completar a viagem dos deportados com “dignidade e segurança”.
“O Ministério da Justiça e Segurança Pública enfatiza que a dignidade da pessoa humana é um princípio basilar da Constituição Federal e um dos pilares do Estado Democrático de Direito, configurando valores inegociáveis”, diz a nota do MJ.
Lewandowski comunicou os acontecimentos ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que determinou o voo operado pela Força Aérea Brasileira (FAB) para Belo Horizonte.
A PF informou que proibiu que os brasileiros fossem novamente detidos pelas autoridades americanas. “Os passageiros foram acolhidos e acomodados na área restrita do aeroporto. No local, receberam bebida, comida, colchões e foram disponibilizados banheiros com chuveiros“, informa a Polícia Federal.
Na viagem para o destino final programado, que é o Aeroporto de Confins, o governo brasileiro diz que os deportados “serão acompanhados e protegidos pelos militares da FAB e policiais federais brasileiros”.
*Com informações do Metrópoles
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