A deputada federal licenciada Carla Zambelli (PL-SP) foi presa na Itália na última terça-feira (29) e enviada para a prisão Germana Stefanini, conhecida como prisão feminina de Rebibbia, em Roma.

Ela foi condenada pelo Supremo Tribunal Federal a 10 anos de prisão por invasão aos sistemas do Conselho Nacional de Justiça e inserção de documentos falsos em 2023.

O Complexo Penitenciário de Rebibbia é composto por quatro instituições penitenciárias, o que inclui onde Zambelli está presa.

A prisão feminina já foi visitada pelo papa Francisco, que quebrou uma tradição na Igreja Católica e lavou os pés apenas de mulheres em um serviço religioso de Páscoa, em 28 de março de 2024.

Além disso, ele abriu uma “porta santa” na capela do complexo em dezembro do ano passado, como parte de um rito para o ano sagrado do catolicismo

O complexo penitenciário de Rebibbia também abriga mafiosos. Em 2020, um chefe da máfia siciliana mordeu um guarda e arrancou parte de um dedo do agente.

Superlotação

A prisão onde Zambelli está detida tem capacidade para 272 pessoas, mas está em superlotação, com 369 presas, segundo dados de 30 de julho de 2025.

Além disso, o site do Ministério de Justiça da Itália prevê que haja 214 agentes penitenciários nessa unidade. Entretanto, há 181 policiais, de acordo com informações de 30 de junho deste ano.

Prisão feminina de Rebibbia foi fundada em 1950

A Penitenciária Feminina de Rebibbia foi construída na década de 1950 e começou abrigando detentas juvenis. A administração da prisão era feita por freiras vicentinas até 1979.

O local é composto por duas alas grandes e quatro alas menores, além de amplos espaços verdes e uma grande fazenda, segundo o Ministério da Justiça da Itália.

*Com informações da CNN (HM)

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