Dois policiais civis morreram durante uma megaoperação da Polícia Civil do Rio de Janeiro, realizada em conjunto com a Polícia Militar e o governo do estado, nos complexos do Alemão e da Penha, na zona norte da cidade. Ao todo, 2,5 mil agentes foram às ruas, enfrentando barricadas, tiros e bombas lançadas por drones em confrontos com traficantes do Comando Vermelho (CV).

O policial civil Marcos Vinicius Cardoso Carvalho, de 51 anos, conhecido como Máskara, chefe da 53ª DP (Mesquita), foi baleado enquanto participava da ação que visava conter o avanço territorial do CV e prender chefes do tráfico. O outro policial morto é Rodrigo Velloso Cabral, de 34 anos, da 39ª DP (Pavuna).

Até o momento, a operação resultou em 81 prisões e 22 mortes, sendo 20 suspeitos de crimes e os dois policiais civis. Em retaliação à ação, criminosos lançaram bombas com drones contra a Coordenadoria de Recursos Especiais (Core), tropa de elite da Polícia Civil.

Durante a coletiva no Centro Integrado de Comando e Controle (CICC), na Cidade Nova, o governador Cláudio Castro classificou a ação como a maior já realizada no estado e destacou que o planejamento priorizou áreas de mata, afastadas das comunidades, para proteger a população.

No mesmo dia, o secretário da Polícia Civil, Felipe Curi, anunciou a prisão do traficante Thiago do Nascimento Mendes, o “Belão do Quintugo”, braço direito de Edgard Alves de Andrade, o Doca, líder do Comando Vermelho e chefe do Morro do Quitungo, na Penha. Ele responde por tráfico de drogas, comércio de armas e confrontos com quadrilhas rivais.

Participaram da coletiva os secretários de Segurança Pública, Victor dos Santos, e da Polícia Militar, Marcelo de Menezes.

Foto: Reprodução/Internet

(*) Com informações do Metrópoles

Leia mais: PM resgata mulher torturada pelo CV em ‘Tribunal do Crime’ em Manaus