O desaparecimento da motociclista de aplicativo Fernanda Lima mobilizou dezenas de pessoas em Manaus e no município de Iranduba entre o domingo (9) e a segunda-feira (10). Amigos, familiares e colegas de profissão se uniram em buscas intensas depois que a jovem saiu para uma corrida e não retornou para casa.
Durante as buscas, foram encontrados o capacete e a capa de celular de Fernanda próximo à entrada de Iranduba, o que aumentou a preocupação de todos. As redes sociais se encheram de pedidos de ajuda e correntes de orações pela motociclista.
Horas depois, porém, um áudio atribuído a Fernanda começou a circular na internet, revelando que ela estava com vida, mas afirmando estar emocionalmente abalada.
“Eu tô bem. Só tô exausta de tudo, minha cabeça tá uma merda, eu só queria ficar longe de tudo e de todos. Me perdoa, tá, mana”, disse no áudio.
A mensagem causou alívio e indignação ao mesmo tempo. Muitos colegas da categoria expressaram revolta nas redes sociais, destacando o esforço de dezenas de motociclistas e voluntários que participaram das buscas sem descanso.
Apesar da polêmica, familiares afirmam que Fernanda passa bem e está recebendo apoio. O caso reacendeu discussões sobre a pressão e o desgaste emocional enfrentados por profissionais de aplicativos na rotina diária.
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