Os programas Amazonas 2030 e Manaus Action Plan mostraram avanços concretos em conservação ambiental e desenvolvimento sustentável nesta terça-feira (11), durante painel da Força-Tarefa dos Governadores para o Clima e as Florestas, na COP30, em Belém. Além disso, as iniciativas conectam compromissos globais à realidade das comunidades amazônicas, combinando redução de emissões, bioeconomia e inclusão social.

Amazônia como referência global

Durante a mesa da GCF Task Force, Wilson Lima reforçou que a COP30 é uma oportunidade para mostrar soluções concretas que conciliam conservação ambiental e desenvolvimento econômico. Segundo ele, “É importante a realização de um evento como esse na Amazônia, para que o mundo entenda quais são as nossas realidades e estejam mais conectados com as nossas necessidades. Estamos trazendo ações, projetos, decisões que são importantes e que são objetivas para atender a nossa necessidade…”

Resultados do Manaus Action Plan e Amazonas 2030

Em paralelo, o governador apresentou os avanços do Manaus Action Plan (MAP), lançado em 2022, e do Programa Amazonas 2030, criado em 2023. Dessa forma, as iniciativas combinam redução de emissões, combate à pobreza e valorização da bioeconomia sustentável, tornando o estado referência mundial na execução do conceito de “floresta em pé”.

Metas e impactos concretos

O Amazonas 2030 busca zerar o desmatamento líquido até 2030 e alcançar neutralidade de carbono, beneficiando 45 mil pessoas em 506 comunidades. Desde então, o programa já mobilizou R$ 1,2 bilhão em investimentos para conservação, infraestrutura verde e desenvolvimento humano. Além disso, o programa serve como modelo global de integração entre políticas de clima, floresta e inclusão social.

Outras medidas ambientais

Entre as políticas destacadas estão o Plano Estadual de Bioeconomia, a Política de Transição Energética, a Lei de Serviços Ambientais e o Sistema Jurisdicional de REDD+, além de programas como Floresta em Pé e Guardiões da Floresta. Como resultado, essas ações contribuíram para reduzir o desmatamento em 37,9% em 2023, 29% em 2024 e 16,9% em 2025, preservando 1.658 km² de floresta.

Presença internacional no painel

Além disso, o evento contou com Nathalia Uribe, secretária-geral da Regions4, e representantes de governos e instituições internacionais, incluindo Canadá, Reino Unido, Goiás e África do Sul.

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