Somos o que comemos, certo? A frase popular possui a sua verdade. A relação entre a saúde mental e a alimentação já é conhecida há muito tempo. Mas foi nos últimos cinco anos que a psiquiatria nutricional ganhou ainda mais importância, produzindo estudos que mostram que uma alimentação pouco saudável, com base em alimentos ultraprocessados, excesso de açúcar, pouca água e com ritmo irregular, pode causar ou agravar transtornos como a depressão e a ansiedade.
De acordo com a nutricionista da Audimed Saúde, Adriana Cruz, uma alimentação saudável traz nutrientes fundamentais para o cérebro, como diversos minerais vitaminas e aminoácidos essenciais.
“Esses nutrientes ajudam a melhorar nossas funções cerebrais, níveis de energia, memória, além de ajudar a controlar as emoções. Diversos estudos já apontam a importância dos nutrientes nos processos metabólicos do cérebro e de como a alimentação tem importante impacto sobre nosso processo cognitivo e estado emocional”, destaca a nutricionista.
Má alimentação afeta as funções cerebrais
Conforme explica a nutricionista, o consumo diário de alimentos processados, ricos em gorduras e açúcares e pobre em nutrientes, além de causar doenças crônicas e transtornos alimentares devido ao excesso de seu consumo, pode afetar as funções cerebrais e contribuir para o desenvolvimento de sintomas que vão desde a fadiga e insônia até o desenvolvimento de doenças como a demência e a depressão.
“É interessante frisar que, a ausência de determinados alimentos pode sim, deixar uma pessoa sem energia, triste, mal-humorada, com sono desregulado, desanimada e estressada. Ou seja, comer mal prejudica nossa saúde mental”, ressalta Cruz.
Importância da alimentação saudável na saúde mental
Alimentos ricos em Triptofano, Magnésio, Vitaminas do Complexo B e Ácidos Graxos que são importantes para as funções cerebrais e indicados pela nutricionista. “Alguns deles são: banana, abacate, ovos, castanhas, amêndoas, sementes, grãos integrais, peixes – como o atum e o salmão, lácteos desnatados e o chocolate amargo”.
Uma terapia complementar
A nutricionista explica que a psiquiatria nutricional não é a solução para todos os distúrbios da mente e não deve ser vista como uma excludente da psiquiatria tradicional, e sim como complementar.
“Uma alimentação saudável mesmo impactando na saúde de forma positiva e possibilitando melhora no estado cognitivo e emocional de uma pessoa não pode substituir o tratamento psicológico, pois alguns distúrbios ou doenças exigem acompanhamento de um psicólogo ou psiquiatra”, conclui.
*Com informações da assessoria
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Matéria excelente!! Super completa e explicativa. Parabéns!! 👏👏
Adorei a matéria , muito boa as explicações , ajudam a entendermos a importância da boa alimentação .