O Amazonas Meu Lar, criado pelo governador Wilson Lima, continua aquecendo o mercado imobiliário e impulsionando resultados históricos. O programa foi decisivo para o salto de 59% no Valor Geral de Vendas (VGV) no terceiro trimestre de 2025, em relação ao ano anterior, projetando o Amazonas como o estado com maior volume de negócios no Norte do país.
Vendas crescem e setor bate recordes
Entre julho e setembro de 2025, o Amazonas registrou R$ 1,1 bilhão em vendas de imóveis. No mesmo período de 2024, o volume foi de R$ 705 milhões. Além disso, dados da Associação das Empresas do Mercado Imobiliário do Amazonas (Ademi-AM) apontam que o setor alcançou R$ 2,7 bilhões em VGV nos primeiros nove meses de 2025, enquanto todo o ano anterior registrou R$ 2,5 bilhões.
“Nós temos trabalhado para garantir dignidade à população com o acesso à moradia em várias modalidades, seja pela construção de unidades habitacionais para as famílias que mais precisam ou possibilitar que um cidadão tenha condições de dar entrada em um apartamento. Isso movimenta a economia e traz resultados positivos para o mercado”, destacou o governador Wilson Lima.
Estrutura do programa
Coordenado pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Urbano e Metropolitano (Sedurb), o Amazonas Meu Lar é executado pela Unidade Gestora de Projetos Especiais (UGPE) e pela Superintendência Estadual de Habitação (Suhab), além da Secretaria de Estado das Cidades e Territórios (Sect). Dessa forma, o programa atua de maneira integrada para ampliar o acesso à moradia no estado.
Subsídio fortalece o mercado
Uma das principais frentes do programa é o Subsídio Entrada do Meu Lar, que apoia famílias de baixa e média renda no pagamento da entrada do financiamento imobiliário. Assim, desde 2024, 2.116 famílias já foram beneficiadas, somando R$ 63,3 milhões em investimentos.
Os valores variam conforme a renda:
- Faixa 1 (até R$ 2.850): R$ 35 mil
- Faixa 2 (R$ 2.850,01 a R$ 4.700): R$ 30 mil
- Faixa 3 (R$ 4.700,01 a R$ 8 mil): R$ 20 mil
Além disso, o programa oferece unidades habitacionais, regularização fundiária, Bônus Moradia, indenizações e soluções transitórias, como auxílio aluguel e bolsa moradia. Por consequência, o Amazonas Meu Lar contribui tanto para o acesso à moradia quanto para o aquecimento do setor.
Impacto na economia e na construção civil
O secretário da Sedurb e da UGPE, Marcellus Campêlo, reforça que os resultados já se refletem na economia.
“Ao mesmo tempo em que o Amazonas Meu Lar impulsiona o crescimento do mercado imobiliário e da construção civil, inclusive com geração de empregos, conseguimos beneficiar as famílias que mais precisam com moradias, ajudando a reduzir o déficit habitacional no nosso estado”, destacou.
Enquanto isso, dados da Superintendência Regional da Caixa Econômica Federal revelam que, dos R$ 650 milhões em financiamentos imobiliários com recursos do FGTS entre janeiro e outubro deste ano, 40% tiveram participação direta do programa — o equivalente a R$ 258 milhões.
Feirão impulsiona vendas
O presidente da Ademi-AM, Henrique Medina, destaca o impacto direto das ações governamentais.
“Agosto foi um mês excepcional. Parte desse resultado é reflexo direto do Feirão Amazonas Meu Lar, realizado pelo Governo do Estado em julho, que aqueceu significativamente a demanda e se materializou nas vendas do mês seguinte. Além disso, tivemos uma performance muito forte do segmento de alto padrão, que também contribuiu de maneira importante para esse recorde”, afirma.
Por fim, o 2º Feirão Amazonas Meu Lar, realizado no fim de julho, bateu recorde com R$ 282 milhões em vendas e aprovou análise de crédito para 1,2 mil famílias, ampliando ainda mais o ritmo do mercado.
Balanço e metas
O programa integra as políticas habitacionais do Governo do Amazonas e tem como meta beneficiar 33 mil famílias com títulos definitivos e 24 mil com soluções de moradia.
Até agora, o Amazonas Meu Lar já atendeu 29.451 famílias:
- 20.831 com regularização fundiária
- 8.620 com soluções de moradia, indenizações e bônus moradia
Além disso, os investimentos já ultrapassam R$ 468,2 milhões, somando recursos estaduais e federais.
No entanto, o trabalho continua em expansão: já foram entregues 296 unidades habitacionais e outras 1,4 mil estão em construção na capital e no interior. A previsão é alcançar 3,4 mil unidades até 2026, reforçando o compromisso do Estado com o acesso à moradia digna.
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