Brasil – Defasada há 50 dias, o preço da gasolina está sem reajuste desde o dia 10 de março. A diferença entre o preço do combustível vendido pela Petrobras e o valor internacional está em 82 centavos. Portanto, para as distribuidoras, importar combustível está mais caro do que comprar da estatal desde 25 de abril.
O último reajuste no valor da gasolina foi anunciado no dia 10 de março e passou a valer no dia seguinte. A alta foi de 18,7% exatamente duas semanas depois de a Rússia ter invadido a Ucrânia, começando um conflito que pressiona o preço do petróleo há meses.
São 95 dias sem mudar o preço. Este é o maior período sem mudanças desde 2016, quando foi instituída a política de paridade internacional dos preços, decisão tomada em conjunto pelo ex-presidente Michel Temer (MDB) e o então comandante da Petrobras, Pedro Parente.
O levantamento é fruto de um pedido da CNN à Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom). A política foi instituída em setembro de 2016 e logo depois, no mês de outubro, o primeiro reajuste baseado nos preços internacionais romperia um período de 166 dias sem mudanças no valor da gasolina.
Tanto em 2021, quanto em 2022, o maior intervalo sem reajustes – para mais ou para menos – tinha sido de 58 dias. O argumento para o aumento de preço é de que as distribuidoras brasileiras não conseguiriam importar o combustível com uma diferença tão grande.
Segundo a Abicom, a defasagem chega a 16% do preço do diesel, ou 95 centavos. Na leitura dos especialistas, tanto o preço da gasolina no exterior, quanto do diesel, tendem a subir ainda mais.
Com informações da CNN*
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