Manaus (AM) – Mesmo com a disponibilidade do Fundo Eleitoral para financiar a campanha, o vereador e candidato a deputado federal, Rodrigo Guedes (Republicanos), afirmou se comprometer a não usar os recursos do “fundão.
O Fundo Eleitoral é alimentado com dinheiro arrecadado dos impostos pelo governo federal e distribuído aos partidos políticos para financiar campanhas eleitorais. Este ano, o montante é de R$ 4,9 bilhões que deve ser dividido entre os 32 partidos políticos.
Para o vereador, além do Fundo Eleitoral ser mais um dos privilégios políticos existentes no poder Legislativo e Executivo municipal também é uma forma dos partidos políticos terem domínios sobre os mandatos.
“Registrei em cartório meu compromisso de não receber nenhum centavo de dinheiro do fundão eleitoral. Sou o primeiro e por enquanto o único com real viabilidade eleitoral que fez o compromisso em não usar o Fundão e vou deixar aqui o principal motivo muito claro; eleito, não quero partido e ninguém no meu, no nosso mandato. O dinheiro do fundão é legal, é por dentro, o grande problema é depois: você já vendeu sua independência. Fora que não tenho como aceitar o fato de que os deputados e senadores aprovarem o aumento do Fundão, em plena pandemia e o povo passando fome”, declarou.
Trajetória Política
O cargo pleiteado marca mais um desafio na trajetória política do vereador que recebe destaque por defender os direitos da população e repudiar os privilégios políticos existentes no poder Legislativo e Executivo municipal.
Rodrigo Guedes foi eleito ao cargo de vereador com 4.885 votos no pleito municipal de 2020 e se destacou por contrariar os privilégios da classe política. Durante o seu mandato, foi contra o aumento da Cota para o Exercício da Atividade Parlamentar, conhecido como Cotão de R$ 18 mil para R$ 33 mil; e o valor da verba de gabinete de R$ 48 mil para R$ 60 mil. Assim como o aumento no salário dos vereadores que sumiu de R$ 15.031,76 para R$ 18,9 mil. Contrário ao aumento, o vereador realiza a doação do valor referente ao reajuste, de forma mensal, para entidades sociais.
Guedes também apresentou uma ação contra o aumento de cerca de 83% da Cota e contra a construção do segundo prédio anexo da CMM por valor aproximado a R$ 32 milhões. O vereador também devolveu o “kit self”, adquiridos pela CMM no valor de R$ 649,1 mil. Ao longo do mandato, Rodrigo Guedes assumiu o cargo de Presidente da Frente Parlamentar em Defesa da Bicicleta e do Ciclista da CMM e da Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência (COMPCD).
* Com informações da assessoria
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