A construção de quatro ramais situados no quilômetro 02, da BR-174, deve facilitar o escoamento da produção da agricultura familiar na zona rural de Manaus. Investimento do Governo do Estado, as obras nos ramais Cláudio Mesquita, Sol Nascente, Frederico Veiga e Novo Paraíso alcançaram 65% de conclusão na última semana.
O trabalho contempla serviços de terraplenagem, pavimentação em concreto asfáltico, drenagem superficial e profunda e sinalização horizontal e vertical. Até o momento, cerca de 1,5 mil empregos foram gerados.
O pacote de obras totaliza investimentos de 16,5 milhões e estão sendo feitos por meio da Secretaria de Estado de Infraestrutura e Região Metropolitana (Seinfra).
“Nós estamos fazendo mais de quinze quilômetros de ramais totalmente do zero. Eles foram construídos. Foram feitos todo o sistema de terraplanagem, está sendo feito uma capa asfáltica neles todinhos, com acostamento, elementos de drenagem, sinalização, e todos os dispositivos modernos para melhor atender a demanda dos ramais, da produção”
, pontuou o fiscal da obra, engenheiro Arthur Gabriel Gonçalves.
Os ramais Frederico Veiga e Novo Paraíso estão prontos para avançarem para a fase de pavimentação asfáltica.
Morador da comunidade Val Paraíso há 21 anos, o agricultor José Lindomar, 50, disse que o asfaltamento da estrada é um benefício para as mais de 320 famílias que vivem no lugar e trabalham tirando o sustento da terra.
“Hoje está sendo bom demais, porque antes as crianças andavam aqui, três, quatro quilômetros a pé quando chovia para pegar o ônibus escolar. Hoje o ônibus vem e entra na porta, porque a estrada já está ficando boa”
, enfatizou o produtor rural.
Para o produtor rural José Martins Pantoja, 60, que também é presidente da Comunidade Frederico da Veiga, a urbanização do ramal rural veio para melhorar o acesso e a qualidade de vida.
“Foi importantíssima a urbanização para poder escoar com melhor qualidade a nossa produção. Antes era só atoleiro, agora que a gente conseguiu esses benefícios, temos a facilidade que a gente não tinha. A urbanização facilita tudo, a questão da educação, transporte, transporte escolar, atendimento médico, que agora nós temos aqui uma vez por semana, pois facilitou o acesso dos profissionais, e também da comunidade, para irem ao local onde estão oferecendo atendimento”
, destacou o produtor, que mora no local há 25 anos.
O agricultor Antônio Adalberto, 64, da comunidade Val Paraíso, disse que essa é a primeira vez que os moradores da área deixaram de ser taxados como invasores.
“Antes nós éramos taxados como invasores e hoje somos produtores”, disse Antônio, que mora na área há 12 anos.
*Com informações da assessoria
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