Segundo números novos da Pontual, o governador Wilson Lima (União Brasil) abriu larga vantagem sobre seu principal adversário, Amazonino Mendes (Cidadania), na disputa eleitoral para o Governo do Estado.
Na pesquisa estimulada, Wilson aparece com 35% de intenções contra 24% de Amazonino. A terceira colocação é do senador Eduardo Braga (MDB) com 17%.
Ricardo Nicolau (Solidariedade) aparece em quarto lugar com 5,4%, seguido por Carol Braz (PDT), 3,3%.
Gastos dos candidatos
De acordo com números do Divulgacand, do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), até agora os candidatos ao Governo do Estado nas eleições de 2022 já gastaram R$ 44,3 milhões.
Entre os concorrentes, Amazonino Mendes (Cidadania) recebeu de doações R$ 5.061.900,00 e suas despesas somam R$ 3,2 milhões.
O governador Wilson Lima (União Brasil), candidato a reeleição, recebeu R$ 6.553,036,60 e gastou R$ 5,7 milhões. Eduardo Braga (MDB), com receita de R$ 7.042.200,00, possui despesas de R$ 4,9 milhões.
Joana Darc
Enquanto o PL, partido do presidente Jair Bolsonaro, não destinou nenhum centavo às suas cinco candidatas a deputada federal no Pará, no Amazonas o União Brasil é generoso com as mulheres que disputam votos pela legenda.
De acordo com o FEFC (Fundo Especial de Financiamento de Campanha), conhecido como Fundo Eleitoral, a deputada Joana Darc foi aquinhoada com R$ 1.114.620,0.
No UB, o candidato DJ Evandro Júnior (UB), novato em campanhas eleitorais, abocanhou 800.000,00 do Fundo.
Carol extrapola
Segundo o Divulgacand, a candidata ao governo do Estado pelo PDT, Carol Braz, já extrapolou os seus gastos de campanha.
Ela recebeu R$ 3.557.761,23 de doações e já gastou acima de R$ 3,8 milhões.
Corrida por reeleição
A cinco dias da batalha de votos nas urnas, 19 deputados estaduais, dos 24 que compõem a Aleam, disputam a reeleição.
Dois deles, Fausto Jr. (UB) e Saullo Vianna (UB), concorrem a Câmara Federal. Aos 76 anos, o deputado Belarmino Lins (PP), com oito mandatos consecutivos na Aleam, optou pela aposentadoria.
Outro deputado, Ricardo Nicolau (SD), disputa o governo estadual.
“Não vão nos calar”
Vítima de ataque cibernético em suas redes sociais, o candidato a deputado estadual George Lins (UB) disse à coluna já ter tomado as providências jurídicas com relação ao episódio.
“Não vão nos calar, estamos firmes em nossa caminhada”, afirmou ele, condenando o ataque e apelando aos órgãos de controle para que procedam as investigações devidas e punam os criminosos.
O tio de George, deputado federal Átila Lins (PSD), também teve o seu Instagram invadido no último final de semana.
Javari sem nada
No início de junho, quando do assassinato do indigenista Bruno Pereira e do jornalista inglês Dom Philips, o Governo Federal brindou a Funai com um crédito suplementar de R$ 12,3 milhões.
Agora, conforme projeto Data Fixers e a agência Fiquem Sabendo, o Palácio do Planalto cortou R$ 8,2 milhões do órgão, alegando problemas com o teto de gastos.
Com o corte, a Funai não tem como investir na aquisição de equipamentos, material de consumo, mão de obra terceirizada e em despesa com deslocamentos.
ZFM vai bem
A despeito das sucessivas maldades do Governo Federal contra o modelo, a Zona Franca de Manaus faturou R$ 82,32 bilhões no primeiro semestre de 2022, de acordo com a Suframa.
As exportações da indústria fecharam em US$ 265,99 milhões no período e o número de trabalhadores no PIM cresceu 3,39% em relação a 2021. Eles eram 107.594 em junho passado.
Horário indigesto
Coligações e partidos veem com preocupação, no Amazonas, a uniformização do horário de votação, determinado pelo TSE, para as eleições do próximo domingo.
Na maioria dos estados brasileiros, as seções eleitorais serão abertas às 8h e encerrarão os trabalhos às 17h do horário de Brasília.
No Amazonas, as votações iniciarão às 6h e se encerrarão às 15h nos seguintes municípios: Amaturá, Atalaia do Norte, Benjamim Constant, Eirunepé, Envira, Guajará, Ipixuna, Itamarati, Tabatinga, São Paulo de Olivença e Jutaí.
Quociente eleitoral
A uniformização do horário, segundo alguns candidatos, é ruim para o Amazonas, pois obrigará os eleitores a acordarem mais cedo para votar no próximo dia 2.
O encerramento da votação, às 15hs, também é vista com grande preocupação, podendo resultar no baixo comparecimento dos eleitores habituados a votar até às 17hs.
“Há o risco de abstenções anormais por conta disso, o que influenciará no quociente eleitoral, serão muitos votos perdidos”, diz um dirigente partidário.
“Jogo sujo”
Em carta a nação brasileira, divulgada na manhã de ontem, o candidato do PDT à Presidência da República, Ciro Gomes, confirmou que não desistirá da disputa eleitoral para apoiar Lula.
“Por mais jogo sujo que pratiquem, eles não me intimidarão”, declarou o candidato, assegurando que continua firme “para livrar nosso país de um presente covarde e de um futuro amedrontador”.
Na carta, Ciro desabafa: “Sou vítima de virulenta campanha nacional e internacional”, referindo-se a manifestações de intelectuais e políticos latino-americanos apelando para que desista em favor de Lula.
Crime eleitoral
Apesar de proibida pela legislação eleitoral, a propaganda de candidatos em templos e igrejas é uma tônica nesta reta final de campanha em primeiro turno no Amazonas.
Sobretudo nas igrejas evangélicas cabos eleitorais fazem panfletagens e farta distribuição de “santinhos” sem ser incomodados pelos fiscais do TRE-AM.
A multa a essas infrações vão de R$ 2 mil a R$ 8 mil.
Lula com 52%
Ontem, o agregador Estadão Dados mostrava Lula com 52% dos votos válidos contra 36% de Bolsonaro, indicando que a disputa presidencial poderá ser decida em primeiro turno.
Segundo a Média Estadão Dados, calculada pelo agregador, Lula tem 47% das intenções de voto e Bolsonaro, 33%.
Considerando-se apenas os votos válidos, ou seja, sem contar brancos, nulos e indecisos, Lula tem 52% e Bolsonaro, 36%.
Linhão, enfim
Conforme o ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida, as obras do Linhão de Tucuruí serão retomadas em outubro, inserindo o Estado de Roraima no Sistema Interligado Nacional (SIN).
A garantia para a retomada do empreendimento foi o acordo assinado, no último dia 22, no Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1ª), entre o Ministério das Minas e Energia (MME), Associação Waimiri-Atroari, Transporte Energia (concessionária), Ministério Público Federal (MPF), Advocacia-Geral da União (AGU), Funai e Ibama.
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